A cantora Alaíde Costa celebrou seus 90 anos em um show realizado no Teatro Rival Petrobras, no Rio de Janeiro, na noite de 5 de dezembro de 2025. A apresentação, intitulada “Tudo que o tempo me deixou”, contou com a participação do pianista Gilson Peranzzetta e resgatou o repertório do álbum homônimo lançado em 2005.
Nascida em 8 de dezembro de 1935 como Alaíde Costa Silveira Mondin Gomide, a artista carioca mantém uma carreira marcada pela coerência e integridade artística. Desde o início de sua trajetória fonográfica, em 1956, ela tem resistido às pressões do mercado musical e mantém um padrão elevado nas escolhas de repertório e interpretações.
No espetáculo, Alaíde apresentou músicas que exigem atenção do público, como “Ana Luiza” (Tom Jobim), “Estranha Saudade” (Cristovão Bastos e Hermínio Bello de Carvalho) e “Meu Sonho”, parceria recente entre a artista e Johnny Alf. O show evitou canções de grande apelo popular e privilegiou composições que refletem o cuidado artístico da cantora.
Além da parceria com Gilson Peranzzetta, Alaíde dividiu o palco com outros músicos que compartilham dos mesmos valores artísticos. O cantor Vidal Assis participou do dueto em “Eu te amo” (Tom Jobim e Chico Buarque), enquanto Antônio Adolfo acompanhou a artista em “Errei, sim” (Ataulfo Alves), canção presente no álbum “Uma estrela para Dalva”, lançado em 2025.
Outras parcerias incluíram as cantoras Áurea Martins e Eliana Pittman, com as interpretações de “Eu e a brisa” (Johnny Alf) e “Me deixa em paz” (Monsueto Menezes e Aírton Amorim), respectivamente. Esses encontros reforçaram a trajetória de Alaíde Costa como uma artista dedicada à qualidade e à preservação do samba e da música brasileira.
Apesar do reconhecimento recente, a carreira da cantora ainda não recebeu a atenção proporcional que merece do público e da mídia especializada. Os ingressos para o show não esgotaram rapidamente, e a imprensa tem destacado apenas com moderação a importância de seus 90 anos e sete décadas dedicadas à música.
O produtor e empresário Thiago Marques Luiz tem atuado no suporte à carreira de Alaíde desde os anos 2000, ajudando a manter a artista ativa e conectada a um público seleto e atento. Esta trajetória pública destaca a permanência da cantora em atividades artísticas relevantes mesmo após longos anos no meio musical.
Chegar ao nonagenário com a voz firme e integridade artística preservada representa um feito raro, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Alaíde Costa reafirmou seu compromisso com a música brasileira e sua autenticidade durante o show no Teatro Rival Petrobras, que reuniu fãs e apreciadores do gênero.
O espetáculo “Tudo que o tempo me deixou” reforça o valor cultural e histórico da obra de Alaíde Costa, evidenciando a importância de sua contribuição para a música popular brasileira. O evento mostrou que a artista permanece relevante e fiel ao seu estilo e princípios, mesmo em meio a um cenário musical em constante transformação.
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Fonte: g1.globo.com
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