A Copa do Mundo de 2026, que será realizada entre

A Copa do Mundo de 2026, que será realizada entre 11 de junho e 19 de julho nos Estados Unidos, Canadá e México, reacende dúvidas sobre a jornada de trabalho em dias de jogos da seleção brasileira. A estreia do Brasil será no dia 13 de junho, um sábado, e as próximas partidas na fase de grupos acontecerão em dias úteis, levantando questionamentos sobre folgas e permissões no trabalho.
No Brasil, não existe legislação que determine folga ou liberação automática para funcionários durante jogos da Copa do Mundo. A jornada de trabalho segue normalmente, independentemente do horário ou fase da competição. A decisão de liberar ou flexibilizar o expediente cabe exclusivamente ao empregador.
Algumas empresas optam por liberar os funcionários sem desconto, considerar a folga como remunerada e até permitir que os colaboradores assistam às partidas no ambiente de trabalho. Essa prática, comum em períodos de Copa, pode ser adotada sem necessidade de acordo coletivo, desde que a regra seja clara para todos.
Quando há liberação parcial ou total, as empresas podem exigir compensação de horas, respeitando os limites previstos em lei, como o máximo de duas horas extras diárias. A compensação deve ser combinada previamente, podendo ser feita por acordo verbal, escrito ou coletivo, e pode ocorrer em até um ano.
A falta não justificada em dias de jogos é considerada ausência comum. O trabalhador pode sofrer descontos de horas e perder o direito ao descanso semanal remunerado. Advertências e suspensões são possíveis em caso de reincidência, mas faltar apenas para assistir ao jogo sem aviso prévio não caracteriza justa causa.
Para trabalhadores em regimes de escala ou setores essenciais como saúde, transporte e segurança, a situação exige planejamento mais rigoroso. Empresas não podem comprometer serviços essenciais devido à Copa e geralmente firmam acordos individuais conforme a operação de cada área.
Assistir aos jogos sem autorização dentro do ambiente de trabalho pode ser interpretado como indisciplina, gerando advertência ou suspensão, caso a empresa não permita pausas. Por isso, especialistas recomendam diálogo antecipado entre empregadores e funcionários para definir regras e evitar conflitos.
Sem uma norma legal específica, a comunicação e a negociação são estratégias fundamentais para conciliar a rotina profissional com a expectativa dos torcedores durante a competição. Registrar acordos e orientações contribui para a segurança jurídica de ambas as partes.
Em resumo, dias de jogos da seleção brasileira não são feriados e não garantem folga legal. As condições para assistir ou se ausentar do trabalho dependem de políticas internas e acordos entre empregadores e funcionários. A organização e o entendimento prévio evitam surpresas e ajudam a manter as atividades durante o Mundial.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com