O cantor e compositor mineiro Flávio Venturini lançou na sexta-feira (5) o álbum “Minha história”, obra que revisita seus principais sucessos por meio de duetos com outros artistas. O trabalho, que reúne 11 faixas originalmente lançadas entre 1975 e 1993, tem o objetivo de celebrar a trajetória do músico e preparar a turnê prevista para março de 2026.
Das 11 canções do álbum, 10 foram lançadas ao longo de 2025 em formato de singles, enquanto a única faixa inédita é uma regravação de “Criaturas da noite”, composição de Venturini e Luiz Carlos Sá, originalmente lançada pelo grupo O Terço, do qual Venturini fez parte na década de 1970. Nesta versão, Ritchie, também identificado com o rock progressivo da época, divide os vocais.
O repertório mantém o estilo pop melódico do artista, caracterizado pela combinação de rock progressivo e elementos da música clássica, buscando preservar o apelo popular das canções. Entre os convidados, estão nomes como Guilherme Arantes, que participa em “Nascente”, canção lançada originalmente por Beto Guedes, mas incorporada por Venturini em 1982.
Outros duetos incluem artistas como Gabi Melim em “Todo azul do mar”, Ana Cañas em “Tudo que você podia ser”, Djavan em “Faltando um pedaço” e Ney Matogrosso em “Besame”. Vanessa da Mata e Jota Quest também participam, respectivamente, nas faixas “Noites com sol” e “Linda juventude”. Ivete Sangalo e Gloria Groove colaboram em “Espanhola” e “Princesa”, ambas canções com arranjos que mesclam timbres de rock e pop.
A produção musical ficou a cargo de Torquato Mariano, com concepção do álbum pelo empresário Steve Altit, que busca promover a turnê do projeto no primeiro trimestre do próximo ano. O álbum não se propõe a inovar nas versões, mas sim a reunir as músicas em gravações atuais com diferentes vozes para reverenciar a carreira do artista.
Apesar de algumas escolhas de convidados e arranjos não se alinharem integralmente às versões originais, o álbum mantém o interesse principalmente pelo repertório, que apresenta composições reconhecidas do público. A releitura proporciona uma atualização da obra, conectando gerações e reforçando o legado do artista.
Flávio Venturini, atualmente com 76 anos, mantém o compromisso com sua discografia e sua “linda juventude”, expressão que dá nome a uma das faixas revisadas em parceria com o Jota Quest. A iniciativa reforça a continuidade da carreira do músico, que começou a trajetória em 1974 e segue ativo no cenário musical brasileiro.
O álbum “Minha história” representa, assim, um balanço da produção musical do artista, ligando passado e presente com a participação de músicos de diferentes gerações. A turnê que acompanhará o lançamento deve ampliar o alcance do projeto, levando as reinterpretações diretamente ao público.
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Fonte: g1.globo.com
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