O voo sem escalas mais longo do mundo, que liga Singapura a Nova York, tem passagens que podem chegar a quase R$ 45 mil, segundo levantamento feito em dezembro de 2025. A rota, operada diariamente pela Singapore Airlines com o Airbus A350-900ULR, dura cerca de 19 horas e não oferece classe econômica no trecho direto.
O avião acomoda 161 passageiros, divididos entre as classes executiva e premium economy. A Singapore Airlines mantém apenas essas duas opções na rota sem escalas, enquanto a classe econômica está disponível apenas em voos com conexões.
Os preços para o trecho de Singapura a Nova York, com duração aproximada de 18h15, variam conforme as datas. Em janeiro de 2026, a passagem mais barata na premium economy custa cerca de R$ 3,7 mil, enquanto na executiva o valor mínimo é de aproximadamente R$ 20,7 mil. Nos dias de maior tarifa, os preços podem alcançar R$ 17,7 mil na premium economy e até R$ 44,2 mil na classe executiva.
Na direção oposta, de Nova York para Singapura, com duração de cerca de 18h55, os valores mínimos encontrados foram cerca de R$ 4,7 mil na premium economy e R$ 27 mil na executiva. As passagens mais caras chegam a cerca de R$ 15 mil e R$ 38 mil, respectivamente.
A Singapore Airlines mantém a operação diária utilizando a aeronave Airbus A350-900ULR, desenvolvida para voos de ultra longa distância. Esse modelo possui tecnologias para melhorar a eficiência e o conforto em trajetos que ultrapassam 15 horas.
A rota entre as duas cidades é considerada a mais longa do planeta desde 2020, de acordo com o Flightradar24, serviço que monitora viagens aéreas. O trajeto sem escalas é uma opção para passageiros que buscam viajar de forma direta, sem paradas ou conexões intermediárias.
A concorrência para voos desse tipo deve aumentar nos próximos anos. A companhia aérea australiana Qantas anunciou planos para lançar, em 2027, um voo ainda mais longo que deve durar cerca de 22 horas, embora detalhes sobre preços e rotas ainda não tenham sido divulgados.
Voos de longa duração como esses impactam diretamente nos custos operacionais, refletindo nos valores das passagens. Fatores como consumo de combustível, manutenção, equipe de voo e demanda influenciam os preços praticados pelas companhias.
Apesar dos valores elevados, a opção de viajar sem conexões pode ser atrativa para passageiros que priorizam conforto, agilidade e menor tempo total de viagem. A ausência da classe econômica na rota sem escalas indica uma estratégia da companhia focada em segmentos de maior renda.
O mercado global de voos ultra longos tem crescido nos últimos anos, motivado por avanços tecnológicos e um público disposto a pagar mais para evitar escalas. O desenvolvimento de aviões como o Airbus A350-900ULR torna possível operar rotas até então inviáveis economicamente.
Para quem planeja viajar no trajeto entre Singapura e Nova York, o custo da passagem varia significativamente conforme a antecedência da compra, período do ano e classe escolhida. A pesquisa foi realizada diretamente no site da Singapore Airlines, incluindo todas as taxas aplicáveis.
A nova rota da Qantas, prevista para 2027, deve aumentar a competição no segmento e possivelmente influenciar preços e oferta de serviços em voos de ultra longa distância.
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Fonte: g1.globo.com
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