Amazon e Google lançaram no último domingo (30) um serviço conjunto de armazenamento em nuvem para permitir conexões privadas de alta velocidade entre suas plataformas em minutos. A iniciativa visa atender à demanda por conectividade mais rápida e segura, especialmente após interrupções recentes que afetaram serviços essenciais na internet.
O novo serviço surge pouco mais de um mês depois de uma pane na Amazon Web Services (AWS), em 20 de outubro, que derrubou milhares de sites e aplicativos como Snapchat e Reddit. Essa falha causou prejuízos estimados entre US$ 500 milhões e US$ 650 milhões, segundo a empresa de análise Parametrix.
Com o novo sistema, clientes poderão estabelecer ligações entre as infraestruturas da Amazon e do Google com maior rapidez, reduzindo o tempo de espera de semanas para minutos. A medida é uma resposta ao aumento da necessidade de conectividade estável, já que interrupções podem provocar impactos significativos em serviços digitais.
A Salesforce, proprietária do aplicativo Slack, está entre os primeiros a adotar a solução conjunta das duas empresas. A AWS é o maior provedor de serviços em nuvem no mundo, oferecendo poder computacional e armazenamento para diversos setores. Seu principal concorrente é o Google Cloud, seguido pela Azure, da Microsoft.
Empresas como Amazon, Google e Microsoft estão investindo bilhões para expandir suas infraestruturas e responder à crescente demanda por capacidade computacional, especialmente diante do avanço da inteligência artificial. O mercado de nuvem apresenta crescimento acelerado, com a AWS gerando US$ 33 bilhões em receita no terceiro trimestre, mais do que o dobro da receita do Google, que alcançou US$ 15,16 bilhões.
A colaboração entre Amazon e Google indica uma mudança no panorama da tecnologia em nuvem, buscando maior integração para suportar o tráfego e a complexidade crescentes dos serviços digitais. O serviço conjunto deve facilitar a operação de sistemas que dependem de alta performance e confiabilidade.
Essa iniciativa destaca a importância da resiliência e da velocidade na infraestrutura digital, elementos essenciais para evitar futuros apagões que podem afetar usuários e empresas globalmente.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com
