Paula Fernandes relembrou a pressão que enfrentou no

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Paula Fernandes relembrou a pressão que enfrentou no mercado musical ao longo de sua carreira e anunciou o lançamento do EP “Simplesmente, eu”, que resgata o estilo e a sonoridade de sua fase em 2011. O novo trabalho foi apresentado em dezembro de 2024, em Guararema, e traz uma versão de “Set Fire To The Rain”, de Adele, intitulada “Amar de novo”, lançada na quinta-feira (27), com videoclipe previsto para sexta-feira (28).

A cantora ganhou projeção nacional em dezembro de 2010, ao participar do especial de Natal de Roberto Carlos. Na época, Paula usava figurinos marcados por corselets e saias com babados. No ano seguinte, lançou um álbum ao vivo com sucessos como “Pássaro de fogo” e “Meu eu em você” e realizou mais de 200 shows pelo país em 2011.

Com o passar dos anos, ela adaptou seu visual e som para uma estética mais pop e moderna, chegando a fazer um ensaio sensual em 2024. Contudo, em 2025, decidiu revisitar sua fase inicial e o estilo que a consolidou no mercado, utilizando novamente o corselet em suas apresentações e gravações.

No processo de criação do novo EP, Paula destacou a importância de encontrar um equilíbrio entre vida pessoal e carreira, que esteve em falta durante grande parte de sua trajetória. “Eu estava trabalhando como uma camela e precisava desacelerar para resgatar a alma da obra”, disse em entrevista ao g1.

Ela explicou que o sucesso alcançado em 2011 resultou do tempo que teve para estruturar seu trabalho. Segundo a cantora, o mercado passou a exigir sucessos imediatos, o que não corresponde ao seu ritmo natural de composição. “Eu não me vendi, não me prostituí, não quis acelerar algo que não era o momento”, afirmou.

Sobre a pressão externa, Paula reconheceu as dificuldades que enfrentou como artista e mulher em um cenário dominado por uma lógica acelerada de consumo musical. Ela destacou a responsabilidade com sua equipe, fãs e investidores, e ressaltou a necessidade de momentos de pausa para manter a saúde mental e artística.

Em relação às críticas e à trajetória pessoal, a cantora disse aceitar as opiniões diversas, mas afirmou não se sentir perdida durante o percurso. “Nunca estive tão presente comigo mesma. Aquele período de intensidade não era saudável e sem equilíbrio não há consistência”, declarou.

Paula também comentou a diferença entre sua persona artística e pessoal ao longo dos anos, destacando que chegou a priorizar a carreira em detrimento da vida fora dos palcos. Hoje, busca um equilíbrio entre seu “CPF e CNPJ”, como definiu, e considera que a maturidade diminuiu a influência do autojulgamento e das críticas externas.

Sobre os elementos que retornam neste novo momento, além do corselet, Paula mencionou o chapéu como símbolo de sua identidade e falou sobre sua participação ativa na direção musical, composição e produção do EP.

Ao ser questionada sobre o atual cenário do sertanejo, a cantora afirmou perceber uma fase de saturação seguida por uma nova onda que traz mais sentimento e romantismo, com releituras de clássicos. Como consumidora, ressaltou a qualidade de artistas como Tiago Iorc e manifestou interesse em trabalhos futuros com ele.

O EP “Simplesmente, eu” reforça o desejo de Paula Fernandes de resgatar sua essência artística no momento presente, equilibrando sua rotina profissional e pessoal, e mantendo o controle criativo sobre seu trabalho.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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