O Brasil criou 85,1 mil empregos formais em

O Brasil criou 85,1 mil empregos formais em outubro de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e do Emprego. O número representa uma queda de 35,3% na comparação com outubro de 2024, quando foram geradas cerca de 131,6 mil vagas com carteira assinada.
Em outubro, o país registrou 2,27 milhões de contratações e 2,19 milhões de desligamentos. Esse foi o pior resultado para meses de outubro desde o início da série histórica do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2020. Nos anos anteriores, os saldos foram: fechamento de 366 mil vagas em 2020, criação de 252,9 mil em 2021, 160,4 mil em 2022 e 187,1 mil em 2023.
Segundo o Ministério do Trabalho, de janeiro a outubro de 2025, foram criados 1,8 milhão de empregos formais no país. Esse total representa uma queda de 15,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 2,12 milhões de vagas. A variação aponta para a menor geração de empregos para os primeiros dez meses de um ano desde 2023, que teve 1,78 milhão de novas vagas.
No fim de outubro de 2025, o Brasil contabilizava 48,99 milhões de empregos com carteira assinada. Esse saldo indica crescimento em comparação a setembro deste ano, com 48,91 milhões, e a outubro de 2024, que tinha 47,66 milhões de empregos formais.
Em relação aos setores da economia, os dados do Caged mostram que houve criação de vagas formais em apenas dois dos cinco setores analisados. A indústria registrou a maior queda, enquanto o setor de serviços apresentou o crescimento mais expressivo nas contratações.
Quanto às regiões do país, as cinco registraram abertura de vagas em outubro, conforme os números oficiais do Ministério do Trabalho.
O Caged contabiliza apenas os trabalhadores com carteira assinada e não inclui os informais. Por isso, os dados de emprego formal não são comparáveis com as taxas de desemprego divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que utiliza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro, a menor marca da série histórica iniciada em 2012.
Esses indicadores apontam uma desaceleração na geração de empregos formais em 2025, apesar da manutenção do saldo positivo no mercado de trabalho. Analistas associam a variação à conjuntura econômica atual e mudanças metodológicas adotadas pelo governo federal para cálculo dos dados do Caged.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com