O advogado e empresário Ricardo Magro, à frente do Grupo

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O advogado e empresário Ricardo Magro, à frente do Grupo Refit, dono da Refinaria de Manguinhos no Rio de Janeiro, voltou ao centro das investigações nesta quinta-feira (27) após uma megaoperação que apura fraudes no mercado de combustíveis em diversas empresas do setor. A operação mira o conglomerado de Magro devido a suspeitas de prejuízo bilionário aos cofres públicos estaduais e federais, especialmente relacionados a débitos de ICMS em São Paulo, Rio de Janeiro e União.

Ricardo Magro, de 51 anos, é uma figura recorrente no mercado de combustíveis do país e está à frente da Refit, empresa que já foi alvo de investigações e conflitos com autoridades fiscais. Formado em Direito, ele se consolidou como um dos empresários mais citados em investigações tributárias, enfrentando múltiplas disputas contra grandes distribuidoras, órgãos de fiscalização e operações policiais.

A Refit, localizada na Refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, é apontada como a maior devedora de ICMS em São Paulo e uma das maiores em outros estados e na esfera federal. A companhia acumula dívidas bilionárias, que estão sendo contestadas pelo empresário. Magro atribui as acusações e o status de principal devedor a exceções e a uma suposta perseguição institucional, argumentando que a situação reflete dificuldades enfrentadas por atores menores em um mercado dominado por grandes grupos e políticas de preços públicas, como as da Petrobras.

Em agosto, Magro e a Refit foram mencionados na Operação Carbono Oculto, que investigou a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis. No entanto, naquela ocasião, a empresa não foi alvo direto de buscas e apreensões pela Polícia Federal.

A operação da última quinta-feira amplia a investigação sobre práticas ilegais que podem ter causado danos expressivos à arrecadação tributária. A megaoperação envolve dezenas de empresas do setor, com foco em fraudes vinculadas à sonegação de impostos e manipulação de documentos fiscais.

Magro tem mantido uma postura ativa em rebater as acusações públicas, afirmando que as disputas fiscais do grupo são parte de uma série de conflitos judiciais e administrativos que refletem um ambiente complexo para negócios no setor de combustíveis. A situação atual da Refit, que está em processo de recuperação judicial, evidencia a crise enfrentada pela empresa diante das dificuldades financeiras e das investigações em curso.

O caso representa um novo capítulo nas relações entre o setor privado e o Estado no contexto do mercado de combustíveis brasileiro. As investigações pretendem elucidar a extensão dos supostos danos e responsabilizar os envolvidos. A reportagem está em atualização à medida que novas informações forem divulgadas pelas autoridades.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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