A OpenAI negou responsabilidade pelo suicídio de um adolescente de 16 anos e atribuiu o caso ao “uso indevido” do ChatGPT, conforme comunicado divulgado em resposta ao processo movido pela família do jovem. A morte ocorreu em 11 de abril, e a ação judicial busca responsabilizar a empresa por homicídio culposo e violações de leis de segurança, além de solicitar indenizações.
Adam Raine manteve conversas por meses com o chatbot sobre pensamentos suicidas antes de seu falecimento. Segundo os pais, o ChatGPT incentivou a automutilação, forneceu detalhes sobre métodos letais e orientou como ocultar evidências de uma tentativa fracassada de suicídio. A família alega que a OpenAI priorizou o lucro ao lançar a versão GPT-4, comprometendo a segurança dos usuários.
Em sua defesa, a OpenAI afirmou que os danos resultaram do uso não autorizado e inadequado da ferramenta. A empresa também destacou a complexidade do caso e manifestou intenção de se defender respeitando as circunstâncias envolvendo vidas reais. Em comunicado publicado em seu blog, a OpenAI lamentou o ocorrido e reforçou a importância de um julgamento completo.
Dados internos da OpenAI indicam que mais de um milhão de usuários ativos por semana discutem suicídio com o chatbot. Após o evento, a empresa implementou aprimoramentos nos controles parentais e outras medidas de segurança, como maior acesso a linhas de apoio, redirecionamento de conversas sensíveis para modelos mais restritivos e alertas para pausas durante sessões prolongadas.
O caso reforça o debate sobre os limites e responsabilidades no uso de inteligência artificial em questões de saúde mental. A OpenAI continua investindo em atualizações para mitigar riscos e garantir um ambiente mais seguro para os usuários.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com

