O governo brasileiro recebeu com satisfação a decisão

O governo brasileiro recebeu com satisfação a decisão dos Estados Unidos de revogar parte da tarifa adicional de 40% aplicada a produtos agropecuários brasileiros, anunciada em novembro deste ano. A medida, que passa a isentar vários tipos de carne, café e frutas, foi implementada após negociações entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump e será retroativa a 13 de novembro.

A revogação parcial das tarifas faz parte de um acordo iniciado em 6 de outubro, quando os líderes dos dois países conversaram por telefone e concordaram em iniciar negociações para tratar das tarifas aplicadas ao comércio bilateral. A decisão dos EUA foi influenciada por recomendações de altos funcionários que reconheceram o avanço inicial nas conversas com o Brasil.

Entre os produtos isentos da sobretaxa estão carnes variadas, café e frutas como manga, coco, açaí e abacaxi. A medida foi oficializada por ordem executiva da Casa Branca e reflete o esforço conjunto para criar acesso mais competitivo do Brasil ao mercado norte-americano.

O Ministério das Relações Exteriores ressaltou que a revogação parcial das tarifas é um passo positivo, mas que o governo brasileiro seguirá empenhado em negociar a retirada total das sobretaxas restantes. Segundo o Itamaraty, o diálogo entre os dois países continuará baseado na tradição de 201 anos de relações diplomáticas.

Em 13 de novembro, durante reunião em Washington entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, as partes discutiram maneiras de acelerar o processo de redução tarifária. A data também marca o efeito retroativo da ordem executiva assinada nos EUA.

O Ministério da Agricultura avaliou que essa mudança representa o retorno do Brasil a um acesso mais competitivo ao mercado americano, favorecendo o setor agropecuário nacional. A expectativa é que o diálogo entre os dois governos permita a completa eliminação das tarifas adicionais que ainda incidem sobre produtos brasileiros.

O governo brasileiro mantém a postura de negociação como caminho para solucionar os impasses comerciais, buscando restabelecer o equilíbrio e ampliar o comércio bilateral com os Estados Unidos.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

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