Larry Page, cofundador do Google, ultrapassou Jeff Bezos

Larry Page, cofundador do Google, ultrapassou Jeff Bezos e se tornou a terceira pessoa mais rica do mundo após o anúncio do Gemini 3, a nova inteligência artificial do Google. A atualização em seu patrimônio aconteceu na quarta-feira (19), quando as ações da Alphabet, empresa-mãe do Google, registraram alta de 6% nas primeiras negociações do dia.

Segundo a revista Forbes, o patrimônio de Larry Page atingiu aproximadamente US$ 127,7 bilhões, impulsionado pelo crescimento das ações da Alphabet. Page possui uma participação de 3,2% na companhia. No mesmo dia, Sergey Brin, também cofundador do Google, viu seu patrimônio aumentar cerca de US$ 7 bilhões, detendo 2,9% da empresa.

O Gemini 3 foi apresentado pelo Google na terça-feira (18) como sua inteligência artificial mais avançada, com capacidade de “raciocínio em nível de PhD”. O lançamento gerou impacto positivo no mercado, elevando o valor das ações da Alphabet e, consequentemente, a fortuna de seus principais acionistas.

Elon Musk permanece no topo da lista das pessoas mais ricas do mundo, com fortuna estimada em US$ 466,2 bilhões, segundo a Forbes. Em segundo lugar está Larry Ellison, presidente da Oracle, com patrimônio de US$ 276,5 bilhões.

Larry Page fundou o Google em 1998, junto com Sergey Brin, enquanto ambos estudavam na Universidade de Stanford. Page foi CEO da empresa entre 1997 e 2001, e novamente entre 2011 e 2015. Em 2015, os dois criaram a Alphabet, que passou a administrar as diversas subsidiárias do grupo, incluindo o Google, YouTube, Android, Chrome e Gmail.

Page deixou o cargo de CEO da Alphabet em 2019, mas permanece como membro do conselho e acionista controlador da empresa. Além de seu trabalho na Alphabet, ele também investiu na Planetary Resources, uma empresa focada na mineração de asteroides, que foi adquirida pela ConsenSys em 2018.

O crescimento no patrimônio de Larry Page reflete a valorização das ações da Alphabet após o lançamento do Gemini 3, o que reforça a importância da inteligência artificial para o mercado tecnológico e para os investimentos dos principais acionistas do Google.

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Fonte: g1.globo.com