Economia

A Motiva, empresa anteriormente conhecida como CCR, vendeu

A Motiva, empresa anteriormente conhecida como CCR, vendeu
  • Publishednovembro 19, 2025

A Motiva, empresa anteriormente conhecida como CCR, vendeu sua operação aeroportuária na América Latina para o grupo mexicano Asur por R$ 11,5 bilhões, incluindo R$ 6,5 bilhões em dívidas, nesta terça-feira (18). A transação envolve 20 aeroportos e deve ser concluída em 2026, após aprovação das autoridades regulatórias.

Até a finalização do processo, a Motiva continuará a gerir os terminais, mantendo funcionários, contratos e investimentos previstos. A venda resultou de um processo competitivo que contou com a participação de 20 grupos internacionais interessados.

O objetivo da Motiva com a venda é reduzir a alavancagem financeira da empresa, que atualmente está em 3,5 vezes, e deve cair para menos de 3 vezes após a conclusão da operação. A empresa pretende direcionar os recursos para investimentos em concessões de rodovias e transporte sobre trilhos.

O valor total do negócio foi calculado com base no indicador EV/EBITDA, que considera tanto o valor dos ativos quanto suas dívidas em relação ao lucro operacional. O múltiplo aplicado foi de 8,8 vezes, valor superior ao normalmente negociado pela Motiva.

Dos 20 aeroportos vendidos, 17 estão no Brasil, localizados em diferentes estados, e três estão no exterior, em Curaçao, Costa Rica e Equador. No Brasil, os terminais vendidos incluem aeroportos em Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, entre outras cidades.

A Motiva informou que o desinvestimento faz parte de uma estratégia anunciada ao mercado em 2024, com o objetivo de simplificar seu portfólio e focar em segmentos onde a empresa já é líder. A Asur, que agora controla os ativos, administra atualmente nove aeroportos no México, incluindo o Aeroporto de Cancún.

A expectativa é que a transação fortaleça os planos da Motiva para concentrar seus negócios em rodovias e transporte sobre trilhos, setores em que pretende expandir investimentos. A aprovação da venda ainda depende de análises por órgãos reguladores, como o poder concedente e entidades de defesa da concorrência.

Com a conclusão do negócio, a operação aeroportuária realizada pela Motiva passará a ser controlada pela Asur, ampliando a presença do grupo mexicano na América Latina.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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