A cantora Eliana Pittman lançou nesta quinta-feira (20) o álbum “Eliana Pittman & SP Pops Jazz Band ao vivo”, gravado em São Paulo e marcado pela retomada do repertório jazzístico norte-americano da primeira metade do século XX. A obra chega ao mercado digital um ano após o registro do show realizado no Sesc 24 de Maio, evento que integra as celebrações pelos 80 anos da artista, completados em agosto de 2024.
O disco reúne a cantora e a orquestra sinfônica paulistana SP Pops Jazz Band, sob regência do maestro Ederlei Lirussi. No repertório, estão standards clássicos do jazz como “S Wonderful” (George e Ira Gershwin, 1927), “The Man I Love” (Gershwin, 1927), “As Time Goes By” (Herman Hupfeld, 1931), “It Don’t Mean a Thing (If It Ain’t Got That Swing)” (Duke Ellington, 1932), “Summertime” (Gershwin, Ira Gershwin e DuBose Heyward, 1935), “I’ve Got You Under My Skin” (Cole Porter, 1936), “My Funny Valentine” (Richard Rodgers e Lorenz Hart, 1937), “Unforgettable” (Irvin Gordon, 1951), “Fly Me to the Moon” (Bart Howard, 1954) e “Moon River” (Henry Mancini e Johnny Mercer, 1961).
O álbum representa um retorno de Eliana ao universo do jazz, estilo que marcou o início de sua trajetória artística nos anos 1960. Naquela década, ela realizou shows e gravou discos acompanhada de Booker Pittman (1909–1969), seu padrasto e músico norte-americano especializado em clarinete e saxofone. Pittman teve papel fundamental na formação musical da cantora e no contato dela com o jazz, que naquela época se fundiu ao samba brasileiro nas produções em que ambos atuavam.
Além das interpretações dos clássicos norte-americanos, o álbum inclui uma homenagem à mãe da artista, Ophelia Pittman (1922–2000), por meio da interpretação do bolero “Esta Tarde Vi Llover” (Armando Manzanero, 1961). Essa faixa é o único momento do disco em que Eliana se afasta do repertório jazzístico para celebrar a influência familiar.
O projeto tem produção musical e arranjos de Rodrigo Campos e foi lançado pela gravadora Nova Estação. A capa do álbum apresenta uma foto de Murilo Alvesso, com design de Leandro Arraes. O lançamento no Dia da Consciência Negra destaca a relevância cultural da artista e sua contribuição para a música brasileira e internacional.
O lançamento sucede o álbum “Nem Lágrima Nem Dor” (2025), editado em março, no qual Eliana Pittman interpretou obras do sambista Jorge Aragão, mostrando sua versatilidade nos gêneros musicais. Com “Eliana Pittman & SP Pops Jazz Band ao vivo”, a cantora reforça seu vínculo com o jazz e amplia a diversidade de sua discografia.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com

