O mercado de tuias e ciprestes italianos registra aumento nas vendas no final do ano, especialmente em propriedades rurais do interior de São Paulo, devido à demanda para decoração e paisagismo. Em Herculândia (SP), produtores como Mara Regina Stangari e Márcio Sérgio Longhi destacam o cuidado com o cultivo e a preferência do consumidor por plantas naturais.
Mara Regina Stangari cultiva mais de 30 mil pés de ciprestes italianos em sua propriedade, prática que mantém há mais de 30 anos. A planta é utilizada em projetos de paisagismo e como quebra-vento em áreas rurais, o que impulsiona a procura principalmente no período de festas.
O processo de cultivo exige cuidados diários, como limpeza, adubação e irrigação por gotejamento. Segundo Mara, o sistema libera dois litros de água por hora, mantendo a umidade ideal para as plantas, que não toleram excesso de água. A troca constante do local de plantio busca evitar competição entre as mudas por nutrientes.
Márcio Sérgio Longhi, por sua vez, cultiva tuia holandesa, espécie comum para árvores de Natal. Ele vende mais de 200 mudas por mês e destaca que a preferência pelo natural tem aumentado entre os consumidores. Após as festas, as tuias podem ser mantidas vivas com cuidados básicos, segundo o produtor.
Os cuidados pós-venda também são foco dos produtores. Mara explica que as plantas são embaladas conforme o crescimento para garantir que cheguem firmes e enraizadas na casa do cliente, facilitando o plantio. A manutenção correta contribui para a durabilidade e o aproveitamento das espécies.
Com a retomada do interesse por decoração natural e espaços verdes, a comercialização de tuias e ciprestes tende a se manter aquecida no período final do ano, envolvendo pequenos produtores que combinam técnicas tradicionais e atenção constante às plantas.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com
