Empresas brasileiras adotam agentes de inteligência artifici

Imagem: s2-g1.glbimg.com

Empresas brasileiras adotam agentes de inteligência artificial (IA) para automatizar processos, e profissionais que dominam essa tecnologia podem ganhar até R$ 20 mil por mês. A demanda por especialistas em agentes de IA cresce devido ao potencial de aumentar a produtividade, reduzir custos e agilizar decisões em diversos setores.

Agentes de IA são programas que executam tarefas automaticamente, como reservar restaurantes ou realizar compras, e têm sido usados para otimizar operações internas e melhorar o atendimento ao cliente. O mercado ainda é emergente e possui poucas funções formalizadas, mas setores como varejo, finanças e tecnologia já investem na criação e uso dessas ferramentas.

Segundo ouvintes do setor, cargos especializados como criadores e auditores de agentes de IA devem surgir nos próximos meses. Profissionais que já trabalham com a tecnologia atuam na prática, embora o reconhecimento formal ainda esteja em desenvolvimento. A remuneração inicial no país gira em torno de R$ 3,5 mil, podendo chegar a R$ 20 mil para especialistas em regime CLT, conforme dados da Catho e da consultoria Robert Half.

A oferta de profissionais qualificados permanece insuficiente para a demanda. Estudos apontam crescimento anual superior a 20% na busca por especialistas em IA, número que pode exceder 30% globalmente. A carência de formação adequada reforça a necessidade de capacitação, pois a IA cria desafios técnicos que exigem profissionais especializados para solucioná-los.

Os agentes de IA são sistemas baseados em inteligência artificial generativa, capazes de tomar decisões autonomamente a partir de metas definidas por seus criadores. No cotidiano, eles automatizam consultas, analisam dados e ajustam processos, como demonstrado em empresas que usam agentes para gerenciar contratações ou controlar a frota de veículos.

Profissionais da área relatam que trabalhar com agentes envolve programar sistemas que tornam tarefas repetitivas mais eficientes. João Gama, de 19 anos, utiliza agentes para detectar automaticamente falhas em veículos de uma locadora, enquanto Evellyn Nicole cria robôs que respondem a consultas internas, facilitando o acesso a informações sem necessidade de programação.

A área exige atualização constante, pois a tecnologia avança rapidamente e ainda apresenta erros inevitáveis, conhecidos como “alucinações”, quando os agentes geram respostas incorretas. Esses desafios demandam supervisão humana e ajustes continuados.

Para atuar com agentes de IA, recomenda-se combinar conhecimentos técnicos em programação, especialmente em Python, com entendimento dos processos e objetivos do negócio para desenvolver soluções eficientes. Cursos superiores são valorizados, e a participação em eventos como hackathons pode ajudar na prática e na troca de conhecimento.

Especialistas indicam que mesmo profissionais de áreas não técnicas podem ingressar no desenvolvimento de agentes ao aplicar seu conhecimento do negócio. Ferramentas como Lindy, LangChain e OpenAI Operator são exemplos de plataformas utilizadas para criar e gerenciar agentes.

O crescimento do mercado de agentes de IA aponta para a criação de novas funções e oportunidades, reforçando o papel da tecnologia na transformação digital das empresas. A valorização profissional acompanha a evolução da área, que segue em expansão diante de investimentos e da necessidade de automação.

**Palavras-chave para SEO:**
agentes de inteligência artificial, IA generativa, mercado de IA no Brasil, salários IA, automação com IA, programação Python, desenvolvimento de agentes, inteligência artificial para negócios, capacitação em IA, tendências em tecnologia, profissional de IA, tecnologia no varejo, transformação digital, automação empresarial, habilidades técnicas em IA.

Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Sair da versão mobile