O filme “Predador: Terras Selvagens” estreou nos cinemas no dia 6 de junho e apresenta pela primeira vez na franquia uma narrativa focada exclusivamente na raça alienígena caçadora, sem a presença de personagens humanos, ampliando seu universo com elementos inéditos. A produção busca contar a história dos Yautja, um clã de predadores que habitam um planeta remoto, explorando rituais, códigos de honra e o mundo desses seres de forma detalhada.
A trama acompanha Dek, interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi, um predador considerado fraco dentro de seu clã e banido pela família. Para recuperar seu respeito, ele parte para um planeta hostil chamado Genna, com a missão de matar uma criatura perigosa. Durante sua jornada, Dek forma uma aliança com Thia, uma robô de alta tecnologia interpretada por Elle Fanning, que perdeu suas pernas em um ataque. Juntos, enfrentam diversos perigos enquanto tentam alcançar seus objetivos.
A direção de Dan Trachtenberg, que já trabalhou em produções anteriores da franquia, reforça a autenticidade do universo criado, com cenas filmadas em ambientes abertos e efeitos visuais que tornam as criaturas alienígenas realistas. A atenção a detalhes como peso, textura e comportamento dos seres contribui para a construção de uma sensação de perigo e veracidade na narrativa.
O filme destaca os rituais e códigos de honra dos Yautja, elementos que se conectam com a mitologia já conhecida pelos fãs da franquia. Trachtenberg também incorpora referências a filmes anteriores como “O Predador” (1987) e “Alien”. Sua experiência em produções anteriores da franquia auxilia na retomada dos rumos da série após críticas ao filme de 2018.
No entanto, “Predador: Terras Selvagens” apresenta uma abordagem diferente no desenvolvimento do protagonista, que demonstra um lado mais sentimental e menos agressivo do que os predadores retratados anteriormente. Dek demonstra preocupação com aqueles ao seu redor, abrindo mão de seus objetivos em prol de aliados como Thia. Essa humanização do personagem pode gerar reações mistas entre os fãs, acostumados à natureza mais selvagem da raça alienígena.
Além disso, o roteiro de Patrick Aison inclui momentos cômicos e leves, o que representa uma quebra de tom em relação à atmosfera tradicionalmente sombria e tensa da franquia. Embora essas cenas cumpram seus propósitos dentro da narrativa, elas podem não agradar a todos os espectadores que esperam uma experiência predominantemente de ação e suspense.
Elle Fanning se destaca ao interpretar duas personagens distintas, demonstrando versatilidade entre cenas de comédia e ação, apesar do número elevado de falas em alguns trechos. Dimitrius Schuster-Koloamatangi enfrenta o desafio de atuar sob pesada maquiagem e utilizando o idioma dos alienígenas, conseguindo transmitir emoções importantes para a compreensão do protagonista.
Embora não alcance o mesmo impacto do filme original de 1987, “Predador: Terras Selvagens” amplia de maneira detalhada o universo dos predadores e introduz novas possibilidades para a franquia. Sua produção pela Disney, através da 20th Century Studios, resulta em um filme menos intenso do que o esperado para a série, mas que pode ganhar mais relevância futuramente, especialmente por sua conexão com o universo de “Alien”.
A expectativa é que futuras obras tragam de volta a tensão e a força característica dos predadores, tanto no cinema quanto nas produções para plataformas de streaming, mantendo o interesse do público pela franquia.
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Fonte: g1.globo.com
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