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Mais de 90 milhões de brasileiros, equivalentes a

Mais de 90 milhões de brasileiros, equivalentes a
  • Publishednovembro 5, 2025

Mais de 90 milhões de brasileiros, equivalentes a 51% da população, vivem em união conjugal, aponta o IBGE com dados preliminares do Censo 2022 divulgados em 5 de abril. O levantamento mostra um aumento em comparação a 2010, quando 81 milhões, ou 50% da população, estavam nessa condição.

Segundo o IBGE, 85,7 milhões de pessoas não vivem em união conjugal, representando 49% da população, praticamente o mesmo percentual registrado em 2010 (50%). Deste grupo, 53 milhões nunca moraram com cônjuge ou companheiro, uma redução em relação a 2010, quando somavam 57,2 milhões. Já a parcela de separados, viúvos ou divorciados subiu de 23,6 milhões em 2010 para 32,6 milhões em 2022.

Para o IBGE, o termo “cônjuge” abrange pessoas em casamento civil, religioso ou união estável, inclusive sem formalização documental, desde que coabitem. A técnica do IBGE Luciene Aparecida Longo esclarece que o conceito adotado no censo, conhecido como união consensual, depende da declaração do indivíduo e não exige comprovação legal. Ela acrescenta que uniões com pelo menos dez anos são consideradas, mesmo que não sejam legalmente reconhecidas.

Entre os municípios brasileiros, Nova Candelária (RS) lidera com o maior percentual de pessoas em união conjugal, com 72%. Balbinos (SP) tem a maior proporção de pessoas que não vivem em união, com 81%, especialmente entre os separados, viúvos ou divorciados, que representam metade da população local. Pracinha (SP) apresenta o maior percentual de pessoas que nunca viveram em união conjugal, com 49%.

Por estados, Santa Catarina registra o maior índice de pessoas vivendo em união conjugal, 58%, seguido por Rondônia e Paraná, ambos com 55%. Já Amapá lidera entre os que não vivem em união, com 53%, e também tem o maior percentual de pessoas que nunca conviveram com cônjuge ou companheiro (35%). O Rio de Janeiro apresenta a maior taxa de pessoas separadas, viúvas ou divorciadas, 21%.

Em relação ao sexo, o número de mulheres em união conjugal chega a 45,2 milhões, enquanto os homens somam 45 milhões. Entre os que não vivem em união, há 85,7 milhões de homens e 46 milhões de mulheres.

Quanto à distribuição por raça, o IBGE aponta que as pessoas brancas em união conjugal somam 40,2 milhões, as pardas 39,7 milhões, e as pretas 9,5 milhões. No grupo que não vive em união, a população branca é de 36,1 milhões e a parda de 39,5 milhões.

O Censo também revela os municípios com maior população em cada categoria. Em união conjugal, destacam-se cidades no Sul, como São João do Oeste (SC) e Abdon Batista (SC), ambos com 70%. Entre os que não vivem em união, municípios paulistas lideram, com Balbinos (SP) no topo. Já no grupo de separados, viúvos ou divorciados, pesos pesados também são paulistas, com Balbinos (SP) registrando 50%.

O IBGE disponibiliza um mapa interativo com os percentuais de pessoas em cada situação em todas as cidades do país. Os dados ajudam a entender a composição das formas de união no Brasil e suas diferenças regionais.

Em síntese, o panorama do último censo mostra estabilidade no percentual geral de pessoas em união conjugal, mas mudanças notáveis nos grupos que nunca tiveram união e nos que estão separados, viúvos ou divorciados. As variações regionais e municipais refletem diferentes padrões sociais e culturais nas unidades federativas brasileiras.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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