A Shein proibiu a venda de bonecas sexuais

A Shein proibiu a venda de bonecas sexuais em sua plataforma após receber críticas por exibir produtos com aparência infantil. A decisão foi anunciada na segunda-feira (3), após denúncias e protestos na França, onde a empresa se prepara para abrir sua primeira loja física em Paris.
A agência francesa de defesa do consumidor, DGCCRF, denunciou no fim de semana a presença de bonecas sexuais com características infantis no site da Shein e em outras plataformas, como Ali Express, Temu e Wish. A Procuradoria de Paris encaminhou o caso ao OFMNI, órgão responsável pela prevenção de violência contra menores.
Em comunicado, a Shein afirmou que baniu permanentemente todas as contas de vendedores vinculadas à venda desses produtos ilegais e removeu temporariamente a categoria de produtos adultos. A empresa também apagou todos os anúncios e imagens relacionados às bonecas e planeja reforçar os controles sobre os vendedores.
O CEO da Shein, Donald Tang, destacou que a empresa “levará o assunto para o lado pessoal” e que está rastreando a origem dos anúncios para atuar rapidamente contra os responsáveis. Ele afirmou ainda que a luta contra a exploração infantil é inegociável para a companhia.
O ministro das Finanças da França, Roland Lescure, ameaçou banir a Shein do país caso a venda dos produtos ilegais continuasse. A declaração ocorreu poucos dias antes da inauguração da loja da Shein na região da Prefeitura de Paris, onde manifestantes protestaram em frente à loja de departamentos BHV.
Além das controvérsias sobre as bonecas sexuais, a marca já enfrentava críticas relacionadas a impactos ambientais da moda fast fashion e às condições de trabalho nas fábricas que produzem os itens vendidos pela plataforma.
A Shein disse que está revisando sua lista de palavras-chave proibidas para impedir que vendedores terceirizados publiquem produtos que violem as regras da plataforma. A empresa também afirmou que realizou uma investigação interna para entender como os produtos foram oferecidos para venda.
A fiscalização e a pressão de autoridades francesas demonstram uma preocupação crescente com a regulação do comércio digital e a proteção de menores contra conteúdos e produtos ilegais. O caso reforça o desafio das plataformas globais em controlar atividades de terceiros em seus marketplaces.
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Fonte: g1.globo.com
Imagem: s2-g1.glbimg.com
Fonte: g1.globo.com