O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta sexta-feira (31) a necessidade de asfixiar financeiramente o crime organizado e pediu ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que mobilize a bancada do partido no Congresso para apoiar um projeto que endurece as regras contra o devedor contumaz. A declaração foi dada em meio a um balanço da polícia do Rio sobre as megaoperações nos Complexos do Alemão e da Penha.

Haddad destacou que o crime organizado está por trás dos empresários que atuam como devedores contumazes, ou seja, aqueles que evitam frequentemente o pagamento de tributos, prejudicando a concorrência. Segundo o ministro, sem atacar o financiamento dessas organizações, as operações policiais não terão o efeito esperado.

As megaoperações em andamento miram grupos como o Comando Vermelho no Rio de Janeiro e o Primeiro Comando da Capital (PCC), com ações que buscam desarticular o esquema financeiro do crime. Durante a coletiva, Haddad reforçou que somente com medidas que cortem os recursos financeiros será possível avançar no combate ao crime organizado.

O governador Cláudio Castro ainda não se posicionou publicamente sobre o pedido, mas a mobilização política é considerada essencial para aprovar o projeto que visa aumentar as penalidades para os devedores contumazes. A Receita Federal define esse grupo como empresários que sistematicamente buscam fraudar o pagamento de tributos.

As operações recentes nos Complexos do Alemão e da Penha representam parte da estratégia combinada de segurança e fiscalização financeira para enfraquecer o crime organizado no estado do Rio de Janeiro. A polícia trabalha em conjunto com órgãos fiscais para identificar e prender envolvidos no esquema.

O ministro concluiu afirmando que as ações repressivas precisam ser acompanhadas por medidas legislativas que impeçam a continuidade do financiamento ilegal, ressaltando que essa é uma condição para o progresso no combate ao crime organizado no país.

A reportagem está em atualização.

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Fonte: g1.globo.com