A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro, mantendo a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh nas contas de luz em todo o país. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (31) devido às condições desfavoráveis da geração de energia enfrentadas no período.

A agência explicou que o volume de chuvas tem ficado abaixo da média, o que reduziu os níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Com isso, tornou-se necessário acionar usinas termelétricas, que custam mais caro para produzir energia.

A geração solar, por sua vez, ainda é considerada intermitente e não consegue suprir o consumo de forma contínua, especialmente à noite e nos horários de maior demanda. Por isso, o uso das termelétricas permanece essencial para garantir o fornecimento de energia.

As bandeiras tarifárias da Aneel indicam ao consumidor os custos reais da produção de energia elétrica. Em situações de menor geração por hidrelétricas, a agência aplica cobranças extras nas contas de luz para cobrir os custos adicionais das usinas termelétricas.

O sistema de bandeiras possui quatro níveis, cada um com um impacto diferente na conta do consumidor. A bandeira verde indica condições favoráveis e não gera custo extra. A bandeira amarela representa condições menos favoráveis, com cobrança de R$ 1,88 para cada 100 kWh consumidos.

A bandeira vermelha possui dois patamares. No patamar 1, como o atual, o adicional é de R$ 4,46 a cada 100 kWh. O patamar 2 indica condições muito desfavoráveis e cobra R$ 7,87 por 100 kWh.

A manutenção da bandeira vermelha 1 em novembro significa que os consumidores continuarão pagando a mais em suas contas de energia elétrica, refletindo o custo maior da geração em função das condições hidrológicas e da necessidade de termelétricas.

A Aneel monitora constantemente as condições das fontes de energia para ajustar a bandeira tarifária mensalmente, buscando equilibrar o custo da produção e o fornecimento estável ao consumidor.

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Fonte: g1.globo.com