Economia

A economia brasileira criou 213 mil empregos formais

A economia brasileira criou 213 mil empregos formais
  • Publishedoutubro 30, 2025

A economia brasileira criou 213 mil empregos formais em setembro de 2025, queda de 15,5% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e do Emprego nesta quinta-feira (30). O resultado representa o pior desempenho para um mês de setembro desde 2003.

Em agosto, o país registrou 2,29 milhões de contratações e 2,08 milhões de demissões. Em comparação, setembro de 2024 teve 252,3 mil empregos formais criados. A redução de 15,5% reflete uma desaceleração na geração de empregos em relação ao ano passado.

O desempenho de setembro deste ano também fica abaixo dos números dos últimos meses de setembro: 204,7 mil vagas criadas em 2023, 278,5 mil em 2022, e 330,2 mil em 2021. Dados anteriores a 2020 não são considerados adequados para comparação, devido à mudança na metodologia pelo governo.

No acumulado de janeiro a setembro, o Brasil criou 1,71 milhão de empregos formais, o que indica queda de 14% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,99 milhão de vagas. Esse é o menor volume para os primeiros nove meses do ano desde 2023, que teve 1,59 milhão de empregos gerados.

Ao final de setembro de 2025, o país contabilizou 48,91 milhões de empregos formais, um aumento em relação aos 48,69 milhões registrados em agosto deste ano, e também superior à marca de 47,51 milhões verificada em setembro do ano passado.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que empregos formais foram abertos em quatro dos cinco setores econômicos, com destaque para o setor de serviços, que registrou o maior número absoluto de vagas criadas.

As cinco regiões do Brasil também apresentaram aumento no número de empregos formais no mês passado, mostrando expansão da geração de vagas em diferentes áreas do país.

O salário médio de admissão em setembro de 2025 foi de R$ 2.286,34, número que representa uma queda real em relação a agosto, quando o salário médio foi de R$ 2.306,94. Na comparação anual, entretanto, houve aumento frente ao salário registrado em setembro de 2024, que foi de R$ 2.268,99.

Os dados do Caged incluem apenas trabalhadores formais com carteira assinada, não considerando o mercado informal. Por isso, não são comparáveis com os indicadores de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que utiliza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012.

Em resumo, setembro de 2025 apresentou uma desaceleração na criação de empregos formais, com queda em relação ao ano anterior, embora o estoque total de empregos tenha apresentado crescimento. O setor de serviços e as cinco regiões do país contribuíram para os resultados positivos, enquanto o salário médio de admissão apresentou leve recuo em relação ao mês anterior.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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