O Ibovespa renovou sua máxima histórica nesta quarta-feira

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O Ibovespa renovou sua máxima histórica nesta quarta-feira (29), alcançando 148.789 pontos às 13h45, com alta de 0,92%. No mesmo horário, o dólar recuava 0,28%, cotado a R$ 5,3446, em meio à expectativa pela decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juros nos Estados Unidos.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) realiza sua reunião às 15h (horário de Brasília) para definir os juros; a expectativa é o corte de 25 pontos-base, com a taxa ficando entre 3,75% e 4%. Jerome Powell, presidente do Fed, concederá entrevista coletiva após a decisão para detalhar os próximos passos da política monetária.

As relações comerciais entre EUA e China e as movimentações diplomáticas do ex-presidente Donald Trump na Ásia também influenciam o mercado. Trump segue em encontros com líderes internacionais e deve se reunir com o presidente chinês Xi Jinping na quinta-feira, na Coreia do Sul.

No cenário político interno dos EUA, o Senado aprovou na terça-feira (28) um projeto para revogar as tarifas impostas ao Brasil no governo Trump, que incluem produtos como petróleo, café e suco de laranja. O texto, proposto pelo senador democrata Tim Kaine, tem caráter simbólico e enfrenta resistência na Câmara, dominada pelos republicanos. Além disso, Trump pode vetar a medida.

A votação no Senado terminou em 52 a 48, com apoio de cinco senadores republicanos, evidenciando fissuras dentro do partido quanto às tarifas. O projeto também propõe revogar o estado de emergência nacional usado para justificar as tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros desde agosto.

Nos mercados globais, o otimismo prevalece antes da decisão do Fed. Em Wall Street, os índices futuros indicavam alta: S&P 500 avançava 0,3%, Dow Jones 0,2% e Nasdaq 0,5%. Os três fecharam em recorde histórico nos dias anteriores, impulsionados por balanços trimestrais acima do esperado.

Na Europa, as bolsas operavam sem direção única, com o índice STOXX 600 avançando 0,16%. O DAX da Alemanha caía 0,08%, o CAC 40 da França recuava 0,04%, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido subia 0,62% e o FTSE MIB da Itália ganhava 0,57%. O mercado também aguarda balanços de empresas como Airbus, UBS e Deutsche Bank.

Na Ásia, os mercados fecharam em alta, impulsionados por relatórios corporativos positivos e pela expectativa sobre o progresso nas negociações comerciais entre EUA e China. O índice de Xangai teve alta de 0,7%, o CSI300 subiu 1,19%, ambos nos maiores níveis em anos. Em Tóquio, o Nikkei avançou 2,17%, em Seul o Kospi subiu 1,76% e em Taiwan o Taiex cresceu 1,24%. O mercado de Hong Kong permaneceu fechado por feriado.

No mercado cambial, o dólar acumula queda de 13,27% no ano, com recuo de 0,60% na semana. O Ibovespa registra ganho de 22,57% no ano e alta de 0,86% na semana.

Além disso, a Nvidia atingiu nesta quarta-feira o valor de mercado de US$ 5 trilhões, marcando um recorde na valorização de empresas ligadas à inteligência artificial.

Os investidores mantêm foco na decisão do Fed, que deve indicar os rumos da política monetária norte-americana e influenciar mercados globais nos próximos meses.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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