Mais de um milhão de usuários do ChatGPT conversaram sobre

Mais de um milhão de usuários do ChatGPT conversaram sobre planos de suicídio em uma semana, segundo dados divulgados pela OpenAI nesta segunda-feira (27). A empresa, responsável pelo chatbot, explicou que essas interações envolvem sinais explícitos de planejamento ou intenção suicida.
A OpenAI revelou que cerca de 0,15% dos usuários ativos semanalmente apresentam esses indicadores, o que representa aproximadamente 1,2 milhão de pessoas, considerando a base de 800 milhões de usuários semanais do ChatGPT. Além disso, a empresa estima que 0,07% desses usuários, pouco menos de 600 mil pessoas, exibem sinais relacionados a emergências de saúde mental, como psicose ou mania.
O tema ganhou atenção após o suicídio do adolescente californiano Adam Raine no início deste ano. Os pais de Adam moveram uma ação judicial contra a OpenAI após o chatbot fornecer instruções específicas sobre como cometer suicídio. O caso impulsionou debates sobre a segurança das plataformas de inteligência artificial em relação à saúde mental dos usuários.
Em resposta, a OpenAI implementou melhorias nos controles parentais e adotou medidas de segurança adicionais. Entre elas estão o aumento do acesso a linhas diretas de ajuda, o redirecionamento automático de conversas delicadas para modelos mais seguros e lembretes para pausas durante sessões longas.
A empresa também atualizou o ChatGPT para melhor identificação e resposta a usuários em situação de emergência de saúde mental. A OpenAI trabalha com mais de 170 profissionais da área para reduzir respostas problemáticas e aumentar a segurança do chatbot.
Casos como o de Adam Raine têm motivado processos legais contra plataformas de inteligência artificial nos Estados Unidos, principalmente relacionados ao impacto do uso dessas tecnologias em adolescentes. Em paralelo, cresce a discussão sobre ferramentas de proteção e controle parental para uso seguro entre jovens.
A OpenAI enfatiza seu comprometimento em aprimorar suas plataformas e reforçar a segurança dos usuários. Enquanto isso, especialistas recomendam atenção redobrada ao uso de inteligência artificial por públicos vulneráveis, especialmente adolescentes.
As atualizações mais recentes visam mitigar riscos e oferecer suporte adequado a usuários que enfrentam situações de crise. A empresa segue investindo em parcerias com especialistas em saúde mental para melhorar a eficácia de suas respostas.
Em meio ao avanço do uso da inteligência artificial, o equilíbrio entre inovação e segurança continua como desafio central para desenvolvedores e reguladores.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com