O presidente da Argentina, Javier Milei, nomeou nesta quinta-feira (23) Pablo Quirno, secretário de Finanças, como novo ministro das Relações Exteriores, em substituição a Gerardo Werthein, que renunciou na segunda-feira (20). A mudança visa fortalecer a integração entre os ministérios das Relações Exteriores e da Economia, alinhada à agenda econômica do governo.
Gerardo Werthein ocupava a pasta das Relações Exteriores há cerca de um ano antes de apresentar sua renúncia. O gabinete presidencial divulgou um comunicado informando sobre a troca e os objetivos da nova nomeação.
Segundo o governo, Pablo Quirno atuará para aprofundar o relacionamento entre os dois ministérios, promovendo a visão pró-mercado defendida por Milei. Essa estratégia faz parte do plano do presidente de conectar a política externa diretamente às diretrizes econômicas do país.
Além disso, o gabinete destacou que Quirno seguirá contribuindo na chamada “batalha cultural” conduzida por Milei, focada na defesa dos valores ocidentais. O novo chanceler também será responsável por manter e ampliar as alianças internacionais da Argentina.
A substituição reflete as prioridades do governo ao unir áreas econômicas e diplomáticas para reforçar a atuação internacional com foco em princípios e interesses econômicos. O presidente Milei tem adotado uma postura baseada em políticas liberais e pró-mercado, que tem impacto no direcionamento das nomeações ministeriais.
Com a escolha de Quirno, o governo espera maior sinergia entre as negociações externas e as metas econômicas internas, buscando consolidar políticas consistentes no cenário regional e global. O alinhamento entre os ministérios deverá facilitar a execução da agenda de reformas e parcerias internacionais delineada pelo Executivo.
A nomeação de Pablo Quirno pelo presidente Milei confirma a intenção de desenvolver um ministério das Relações Exteriores que reflita diretamente os objetivos econômicos da gestão. O papel do chanceler se torna, assim, central para a continuidade da estratégia do governo em diferentes frentes.
Gerardo Werthein deixa o cargo após um ano à frente da pasta, durante um período de transição política no país. Sua saída ocorreu em meio a ajustes na equipe do presidente, que busca consolidar sua base de apoio e implementar mudanças em sua política externa.
Em resumo, o governo argentino promoveu uma mudança no comando da diplomacia para reforçar a conexão entre política externa e econômica. Pablo Quirno, agora chanceler, tem a missão de representar essa integração enquanto atua na defesa dos valores e interesses do governo Milei.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com
