O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (22) que acredita na possibilidade de fechar um acordo comercial com a China durante o encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, na próxima semana, na Coreia do Sul. Trump também anunciou que abordará preocupações sobre as compras chinesas de petróleo russo durante a reunião.
Durante uma conversa com repórteres após uma reunião com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, Trump afirmou que espera um acordo para retomar as compras chinesas de soja dos Estados Unidos. O presidente norte-americano acrescentou que o entendimento pode avançar para outras áreas, incluindo armamentos nucleares, citando que o presidente russo, Vladimir Putin, mencionou a possibilidade de redução das tensões nesse campo.
Trump ressaltou que, caso não haja progresso nas negociações comerciais, há o risco de uma “corte de laços” no comércio entre os Estados Unidos e a China. O presidente enfatizou a importância do diálogo direto para resolver essas questões complexas, que envolvem comércio, segurança e geopolítica.
O encontro entre Trump e Xi faz parte de uma série de reuniões internacionais que ocorrem na Coreia do Sul e tem grande relevância diante das disputas comerciais e estratégicas entre as duas maiores economias do mundo. Nos últimos meses, as tensões aumentaram devido a tarifas sobre importações e restrições tecnológicas impostas por ambas as partes.
Analistas destacam que um acordo comercial poderia reduzir os impactos econômicos globais causados pelo conflito entre Washington e Pequim. A retomada das compras chinesas de soja, por exemplo, beneficiaria agricultores americanos afetados pela guerra tarifária.
A inclusão da China em negociações sobre desarmamento nuclear também representa uma nova frente na diplomacia entre os três países — Estados Unidos, China e Rússia —, especialmente após declarações do Kremlin sobre interesse em aliviar a corrida armamentista.
O governo americano mantém atenção à política energética chinesa, em especial às aquisições de petróleo da Rússia, que podem influenciar sanções impostos contra Moscou devido ao conflito na Ucrânia.
Este será o primeiro encontro direto entre Trump e Xi após meses de tensões comerciais, e a expectativa é que a discussão abranja tanto questões econômicas quanto estratégicas.
As declarações de Trump indicam que a administração norte-americana busca uma reaproximação pragmática, ainda que advertindo sobre possíveis consequências caso não se alcance um entendimento. As negociações seguirão acompanhadas de perto por mercados e governos globais.
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Fonte: g1.globo.com
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