O WhatsApp lançou no Brasil, na segunda-feira (13), uma nova ferramenta de inteligência artificial que resume automaticamente conversas longas em grupos ou chats individuais. O recurso, chamado “resumo de mensagens”, facilita a leitura ao destacar os pontos mais importantes das conversas.
A novidade foi disponibilizada primeiro para usuários brasileiros, em português, antes de ser ampliada para outros países e idiomas. Até o momento, nenhum outro país recebeu a função de forma pública e estável, e a Meta informou que a liberação será gradual nos próximos dias.
O sistema utiliza uma tecnologia chamada processamento privado, que permite à inteligência artificial da Meta gerar resumos sem acessar diretamente o conteúdo das mensagens. A empresa mantém que as conversas permanecem protegidas pela criptografia de ponta a ponta, impedindo que terceiros, inclusive a Meta, tenham acesso ao que é trocado.
Além disso, o resumo criado também permanece criptografado, ficando visível apenas para o usuário que solicitou a função. A Meta reforça que nenhuma mensagem é armazenada durante o processo e que a tecnologia foi desenvolvida e verificada por especialistas independentes.
O recurso atua de forma discreta, portanto, ninguém mais na conversa sabe quando um resumo foi gerado, garantindo a privacidade dos participantes. A finalidade é ajudar usuários que precisam revisar grandes volumes de mensagens de forma rápida, sem a necessidade de ler cada texto.
Por padrão, o recurso de inteligência artificial vem desativado. Para ativá-lo, o usuário deve acessar as configurações de bate-papo e habilitar o processamento privado. Também é possível limitar o uso do recurso em conversas específicas, ativando a opção “privacidade avançada de conversas” dentro de cada chat, bloqueando a aplicação da ferramenta naquele grupo ou conversa individual.
A Meta afirma que os princípios operacionais do recurso de IA no WhatsApp são a livre escolha do usuário, com o uso sempre opcional; a transparência sobre quando a tecnologia está ativa; e o controle do usuário, permitindo ajustes adicionais de segurança para conversas consideradas sensíveis.
A empresa planeja expandir gradualmente os recursos de inteligência artificial no aplicativo, mantendo o foco na proteção da privacidade e no controle individual dos usuários.
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Fonte: g1.globo.com
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