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Governo trump revoga vistos de estrangeiros que comemoraram

Governo trump revoga vistos de estrangeiros que comemoraram
  • Publishedoutubro 14, 2025

O governo dos Estados Unidos revogou vistos de estrangeiros que celebraram a morte do ativista político americano Charlie Kirk nas redes sociais, incluindo um brasileiro, informou o Departamento de Estado nesta terça-feira (14), em Washington. A medida faz parte de uma política que avalia manifestações antinorte-americanas para negar benefícios de imigração.

Em um post na rede social X (antigo Twitter), o Departamento de Estado afirmou que continua a identificar portadores de visto que comemoraram o assassinato de Kirk e apresentou exemplos das publicações que motivaram a revogação dos vistos. Entre os casos citados, destacou um cidadão brasileiro que teria escrito: “Charlie Kirk foi a razão para um comício nazista onde marcharam em sua homenagem. Morreu tarde”.

Desde agosto, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) adotou o termo “antiamericanismo” como critério para analisar solicitações de vistos e outros benefícios imigratórios. A medida amplia o monitoramento das redes sociais dos solicitantes para identificar postagens que defendam ideologias contrárias aos valores dos EUA, segundo comunicado da Casa Branca.

O porta-voz do USCIS, Matthew Tragesser, afirmou que os benefícios de imigração, como autorização para viver e trabalhar no país, são considerados privilégios e não direitos. Ele ressaltou que não serão concedidos a estrangeiros que demonstrem desprezo pelos Estados Unidos ou que apoiem organizações terroristas e ideologias antissemitas.

O documento oficial do USCIS detalha que o órgão pode negar benefícios a quem apoiar grupos terroristas ou promover atividades antiamericanas e antissemitas. A análise das redes sociais faz parte das novas diretrizes que orientam os agentes na concessão ou recusa dos vistos.

Além das restrições em relação às manifestações antinorte-americanas, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou há cinco dias que mulheres grávidas não podem viajar ao país com o objetivo principal de dar à luz e obter cidadania americana para os filhos. O comunicado destacou que oficiais consulares negarão vistos caso identifiquem essa intenção.

A restrição ao chamado “turismo de nascimento” integra uma estratégia do governo Trump para limitar o acesso automático à cidadania americana oferecido pelo princípio do jus soli, previsto na 14ª Emenda da Constituição dos EUA. Em junho, a Suprema Corte abriu caminho para uma possível legislação que proibirá a concessão da cidadania a crianças nascidas nos EUA de pais turistas.

A cidadania por nascimento garante automaticamente a nacionalidade americana a qualquer pessoa nascida no território, independentemente da situação migratória dos pais. Essa regra é aplicada em cerca de 30 países, majoritariamente nas Américas, incluindo Canadá e México.

O presidente Donald Trump assinou no primeiro dia do seu mandato, 20 de janeiro de 2017, uma ordem executiva para limitar o direito à cidadania pelo nascimento, reforçando as ações para conter a imigração considerada ilegal ou indesejada pelo governo.

Essas medidas refletem a política migratória restritiva adotada nos últimos anos pelos Estados Unidos, que tem aumentado a fiscalização e endurecido os critérios para obtenção de vistos e outros benefícios de imigração, conforme revelam os recentes documentos e anúncios oficiais.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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