Quatro pessoas são internadas em estado grave após consumire

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Quatro pessoas de uma mesma família foram internadas em estado grave após ingerirem a planta tóxica Nicotiana glauca, conhecida como “falsa couve”, durante um almoço em Patrocínio, no Alto Paranaíba, Minas Gerais. O caso ocorreu na tarde de quarta-feira (9), quando o vegetal foi colhido na chácara da família e servido refogado.

A vítima mais jovem, uma criança de 2 anos, foi hospitalizada apenas para observação, pois não consumiu a planta. As outras quatro pessoas, sendo uma mulher de 37 anos e três homens de 49, 60 e 67 anos, tiveram parada cardiorrespiratória durante o atendimento, mas foram reanimadas pelos socorristas no local.

Segundo a Polícia Militar (PM), três pacientes permanecem internados em estado grave e um está sob observação médica. O atendimento foi realizado por equipes do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e PM, com o resgate acontecendo por volta das 15h.

A Nicotiana glauca, também chamada de charuteira, tabaco-arbóreo ou “fumo bravo”, é uma planta comum em áreas rurais e margens de estradas no Brasil, mas altamente tóxica. A professora Amanda Danuello, especialista em química de produtos naturais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), explicou que a planta contém anabazina, um alcaloide que pode causar paralisia muscular, respiratória e levar à morte.

A especialista alertou que o modo de preparo altera a toxicidade da planta e pode agravar os efeitos da intoxicação. Segundo ela, a planta é facilmente confundida com a couve comum, pois tem folhas similares, embora com textura aveludada e coloração esverdeada mais acinzentada. Já a couve possui folhas mais grossas e verde mais vivo.

Não existe antídoto para intoxicação pela Nicotiana glauca, e a recomendação da especialista é procurar atendimento médico imediatamente para aumentar as chances de recuperação.

O vegetal foi recolhido pela Perícia Técnica da Polícia Civil para análise e confirmação da presença de substâncias tóxicas. A investigação ainda está em andamento, e até o momento não houve mais informações oficiais da Polícia Civil.

A Secretaria de Saúde de Patrocínio acompanha o caso. Três pacientes seguem internados na Santa Casa de Patrocínio e um na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O caso ressalta a importância de verificar a procedência dos alimentos consumidos, especialmente quando colhidos em áreas rurais, para evitar intoxicações graves.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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