Em seis cidades brasileiras, a maioria dos trabalhadores lev

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Em seis cidades brasileiras, a maioria dos trabalhadores leva até cinco minutos para chegar ao emprego, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (9). As informações representam o deslocamento diário entre residência e trabalho na semana de 25 a 31 de julho de 2022, considerando apenas quem se desloca pelo menos três vezes por semana.

Os municípios onde mais de 50% dos trabalhadores residem a até cinco minutos do trabalho são Galinhos (RN) e Poço Dantas (PB), com 58%, Montauri (RS) com 56%, e Muliterno (RS), Nova Candelária (RS), e Figueirópolis D’Oeste (MT), com 51%. Essas cidades são pequenas, com população inferior a 4 mil habitantes e territórios entre os menores dos seus estados.

Nas capitais brasileiras, o cenário é diferente: 11% dos trabalhadores de Palmas (TO) moram a até cinco minutos do emprego, o maior índice entre as capitais. Em outras capitais, esse percentual não ultrapassa 10%, com Salvador (BA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) registrando apenas 4%.

Além dessas cidades, outros 51 municípios possuem a maioria dos trabalhadores vivendo a de seis a quinze minutos do trabalho, como Guabiju (RS), Barão de Antonina (SP), Joca Claudino (PB), Sangão (SC) e Torixoréu (MT).

O levantamento mostra avanço na proximidade entre moradia e trabalho no Brasil. Atualmente, 57% dos trabalhadores levam até 30 minutos para chegar ao emprego, aumento em relação a 2010, quando esse percentual era 52%.

Outros grupos de trabalhadores possuem tempos maiores no trajeto: cerca de 14,5 milhões (20%) gastam entre 30 minutos e uma hora por dia para trabalhar, enquanto 7,4 milhões (10%) levam de uma a duas horas, porcentuais semelhantes aos registrados em 2010.

Por outro lado, em cidades como Serranópolis de Minas (MG), 20% dos trabalhadores têm deslocamento superior a quatro horas. Chaves (PA) e Lastro (PB) apresentam, respectivamente, 19% e 16% de trabalhadores com esse tempo de trajeto.

O Censo também indica que 1,3 milhão de pessoas (1%) passam mais de duas horas no caminho para o emprego, número estável em comparação com o levantamento anterior.

O IBGE considera o tempo usual gasto entre a residência e o local principal de trabalho, sem incluir paradas intermediárias. Quando o trabalhador sai de um local diferente da residência, como a faculdade, o tempo calculado é o do retorno para casa.

Esses dados refletem aspectos importantes sobre mobilidade urbana e distribuição populacional no país, evidenciando diferenças significativas entre pequenos municípios e grandes centros urbanos no tempo dedicado diariamente ao deslocamento até o trabalho.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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