O Banco Mundial manteve a previsão de crescimento da economia brasileira em 2,4% para 2025 e projetou uma desaceleração para 2,2% em 2026, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (7). A instituição prevê que o Brasil seguirá em ritmo moderado, alinhado ao desempenho da América Latina, que permanece como a região de crescimento mais lento do mundo.
O documento também elevou a estimativa de crescimento para a América Latina e o Caribe em 2026, de 2,4% para 2,5%. Para 2024, a previsão permanece em 2,3%, uma leve melhora frente aos 2,2% registrados em 2023. No México, a expectativa de expansão para este ano cresceu de 0,2% para 0,5%, com aceleração projetada para 1,4% em 2026.
Segundo Susana Cordeiro Guerra, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, os governos da região têm mantido a estabilidade econômica diante de choques recorrentes. Ela afirmou que é necessário acelerar reformas para melhorar o ambiente de negócios, investir em infraestrutura e mobilizar o capital privado.
A Argentina continua como a economia com maior crescimento entre as maiores da região, apesar da redução da estimativa para 2025, de 5,5% para 4,6%. Para 2026, o Banco Mundial projeta desaceleração do avanço para 4%. A Bolívia enfrenta contração econômica neste ano e no próximo, o que representa desafios para o vencedor do segundo turno da eleição presidencial marcada para 19 de outubro.
O relatório destaca que as metas de inflação estão cada vez mais difíceis de serem atingidas, enquanto as taxas de juros caem mais lentamente. A incerteza sobre políticas comerciais globais, especialmente diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, tem impactado os investimentos em diversos setores.
Além disso, o Banco Mundial apontou que barreiras estruturais, como infraestrutura inadequada, preferência por empresas estabelecidas e deficiências na educação em todos os níveis, dificultam o empreendedorismo e a expansão das grandes empresas. William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, comentou que as empresas enfrentam dificuldades para contratar trabalhadores devido a falhas no sistema educacional e de treinamento profissional.
A instituição conclui que, apesar dos desafios, a região pode avançar com reformas que fortaleçam o ambiente econômico, promovam investimentos e ampliem a capacitação da força de trabalho, aspectos considerados essenciais para melhorar o desempenho futuro da economia latino-americana.
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Fonte: g1.globo.com
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