A sentença do rapper e executivo Sean “Diddy”

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A sentença do rapper e executivo Sean “Diddy” Combs será divulgada nesta sexta-feira (3), em um tribunal de Nova York, nos Estados Unidos. Ele foi condenado em julho por dois crimes relacionados ao transporte para fins de prostituição, mas inocentado das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração para extorsão.

Diddy está preso desde setembro de 2024 e teve todos os pedidos de fiança negados pela Justiça americana. A audiência desta sexta definirá a pena pelo qual ele deverá cumprir, que pode chegar a até 20 anos de prisão.

Em julho, o júri considerou Diddy culpado em dois casos envolvendo transporte para fins de prostituição, relacionados às mulheres identificadas como Cassie Ventura, ex-namorada do artista, e uma testemunha chamada “Jane”. Ele foi considerado inocente das acusações de conspiração para extorsão e de tráfico sexual, tanto nos casos envolvendo Cassie quanto Jane.

Especialistas jurídicos indicam que a pena de Diddy poderá ser reduzida em relação ao máximo previsto. O ex-promotor federal Mark Chutkow afirmou à Forbes que espera uma sentença entre cinco e sete anos de prisão. Já a promotoria pede uma condenação mínima de 11 anos e três meses.

A promotoria defende que, apesar das absolvições, o tribunal leve em consideração “a forma como os crimes foram cometidos”. Durante o julgamento, Diddy teria admitido envolvimento com violência, abuso doméstico, uso e distribuição de drogas, além de suborno. Em contrapartida, a defesa solicita uma pena de apenas 14 meses, argumentando a ausência de lucro pessoal e contestando a adequação da condenação.

A prisão de Sean Combs aconteceu quatro meses após o vazamento de um vídeo de 2016, no qual ele aparece agredindo Cassie Ventura em um hotel de Los Angeles. O rapper foi detido no hotel Park Hyatt, em Nova York, sob suspeita de associação ilícita, tráfico sexual e transporte para prostituição.

A ação judicial começou a tramitar em maio de 2025 e envolveu depoimentos de Cassie, que relatou controle extremo do artista sobre sua vida e casos de agressão, e da testemunha “Jane”, que também descreveu coerção para manter relações sexuais com outros homens. A promotoria afirmou que Diddy usou seu poder para intimidar e manipular mulheres durante mais de duas décadas.

Em julgamento, Diddy preferiu não depor e teve sua defesa pautada na tese de que ele sofreu um processo excessivamente zeloso, com distorção de seu estilo de vida e uso recreativo de drogas. Os advogados também alegaram que suas ex-namoradas consentiram nas relações com profissionais do sexo.

O processo gerou ampla repercussão, não só por envolver uma figura pública do entretenimento, mas também por levantar questões sobre abuso de poder em ambientes de influência. Diddy é conhecido por seu histórico como executivo da indústria musical, tendo fundado a gravadora Bad Boy Records e produzido artistas renomados como The Notorious B.I.G. e Usher.

Após o veredicto, o rapper foi visto demonstrando emoções mistas, desde tranquilidade até momentos de tensão. A expectativa agora é para a definição da sentença, que poderá influenciar o desfecho da carreira e da vida pessoal do artista.

A audiência que determina a pena será acompanhada de perto por especialistas, fãs e pela indústria do entretenimento, dada a relevância do caso para o debate público sobre justiça e poder.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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