Um táxi autônomo da Waymo foi abordado pela polícia em

Imagem: s2-g1.glbimg.com

Um táxi autônomo da Waymo foi abordado pela polícia em San Bruno, nos Estados Unidos, após realizar um retorno proibido, mas os agentes não puderam aplicar multa por falta de um motorista humano. A abordagem ocorreu durante uma operação policial focada em motoristas sob efeito de álcool ou drogas.

Os policiais seguiram o veículo e conseguiram pará-lo para a abordagem, mas ao tentar emitir a multa, encontraram a dificuldade de não haver um condutor responsável para receber a infração. O departamento de polícia de San Bruno explicou que os talões de infração não contemplam situações envolvendo veículos sem motoristas humanos.

Sem multa aplicada, a polícia entrou em contato com a Waymo, que informou estar avaliando o caso para ajustar seus sistemas e prevenir violações futuras das leis de trânsito. Em nota, a empresa afirmou que seu sistema de veículos autônomos foi treinado para reconhecer agentes da lei e respeitar as sinalizações.

Os táxis autônomos da Waymo possuem equipamentos como sensores Lidar, câmeras e radares, que auxiliam na percepção do ambiente ao redor. O Lidar emite lasers invisíveis para detectar obstáculos em até 300 metros de distância. As câmeras captam imagens em diferentes ângulos, identificando veículos, pedestres e outros elementos até 500 metros. Os radares complementam este trabalho, monitorando direção e velocidade dos objetos.

Segundo a Waymo, os carros são programados para reconhecer sirenes e luzes de veículos policiais e parar quando necessário. A equipe de suporte da empresa está treinada para auxiliar tanto as autoridades quanto os passageiros em situações de abordagem.

A maior parte da frota da Waymo utiliza o Jaguar I-PACE, um veículo elétrico com 400 cv de potência e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. O carro conta com bateria de 90 kWh que oferece autonomia de até 298 km com uma única carga.

Este incidente em San Bruno levanta questões sobre a legislação atual para veículos autônomos e a necessidade de atualizar normas que ainda não preveem situações jurídicas envolvendo a ausência de um condutor humano. Enquanto as discussões sobre regulamentação avançam, as empresas responsáveis pelos carros autônomos seguem ajustando seus sistemas para atender às exigências das autoridades e aumentar a segurança no trânsito.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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