A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU)

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A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) será realizada em 5 de outubro de 2025, em 228 cidades brasileiras, oferecendo 3.652 vagas em 32 órgãos do governo federal. O sistema de correção adotado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), organizadora do exame, não penaliza respostas erradas, permitindo que os candidatos utilizem o “chute” sem perder pontos.

Diferentemente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para identificar respostas aleatórias e valorizar o preparo dos candidatos, o CNU não faz distinção entre acertos feitos por conhecimento ou por tentativa aleatória. A banca Cebraspe, conhecida por aplicar o método Cespe, desestimula o chute porque erros anulam acertos, mas essa regra não se aplica ao CNU.

Especialistas recomendam que o candidato responda a todas as questões, inclusive aquelas em que não tem certeza da resposta, para aumentar as chances de pontuação máxima. Estratégias como deixar as perguntas mais difíceis para o final, observar padrões nas respostas e eliminar alternativas muito semelhantes ou que contenham termos absolutos podem ajudar a melhorar os resultados no chute.

A prova objetiva terá questões de múltipla escolha com cinco alternativas e variação no número de questões conforme o nível do cargo. Para nível superior, são 90 questões; para nível intermediário, 68. A prova discursiva será aplicada em 7 de dezembro de 2025, somente para candidatos que forem aprovados na primeira fase.

Nesta edição, o concurso será regido por um único edital que agrupa as vagas em nove blocos temáticos, como Seguridade Social, Cultura e Educação, Ciências, Dados e Tecnologia, entre outros. A inscrição única permite concorrer a várias vagas dentro de um mesmo bloco.

Os salários iniciais variam entre R$ 4 mil e R$ 16 mil, dependendo do cargo e do grau de escolaridade exigido. O processo seletivo inclui uma política de cotas que reserva vagas para pessoas negras (25%), indígenas (3%), quilombolas (2%) e pessoas com deficiência (5%).

Além disso, foi implementada uma ação afirmativa para as mulheres na segunda fase do certame. Caso o percentual de candidatas classificadas para esta etapa seja inferior a 50%, será feita uma equiparação para promover maior equilíbrio de gênero, conforme explicado pela ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck.

O cronograma oficial prevê a prova objetiva em 5 de outubro de 2025, a convocação para a prova discursiva em 12 de novembro, envio de títulos entre 13 e 19 de novembro e a realização da prova discursiva em 7 de dezembro. A divulgação da primeira lista de classificação está marcada para 30 de janeiro de 2026.

O Ministério da Gestão e da Inovação orienta que os candidatos cheguem com antecedência ao local da prova para evitar imprevistos e consultem a lista de cidades onde as provas serão aplicadas. A estrutura da prova objetiva inclui questões comuns e específicas, conforme o bloco temático escolhido pelo candidato.

Em resumo, o sistema de correção do CNU 2025 permite o uso do chute sem prejuízo na pontuação, diferentemente de outros exames nacionais, e recomenda a resposta de todas as questões para maximizar as chances de acerto. O edital centraliza as vagas em blocos temáticos e une diferentes áreas do governo federal num único processo seletivo.

Palavras-chave: Concurso Nacional Unificado, CNU 2025, Fundação Getulio Vargas, FGV, vestibular, sistema de correção, chute, prova objetiva, prova discursiva, política de cotas, equidade de gênero, Ministério da Gestão e da Inovação, inscrições concurso público.

Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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