O Spotify anunciou nesta quinta-feira (25) novas medidas

Imagem: s2-g1.glbimg.com

O Spotify anunciou nesta quinta-feira (25) novas medidas para aumentar a transparência sobre o uso de inteligência artificial (IA) na produção musical e evitar abusos na plataforma. A empresa recomendou que artistas e editores adotem um padrão da DDEX que classifica o uso de IA nas criações, seja total, parcial ou ausente.

Desde o início de 2024, a DDEX permite incluir essa informação nos metadados das músicas. O Spotify se comprometeu a exibir esses dados no aplicativo assim que forem integrados, segundo Sam Duboff, responsável pelo marketing musical da empresa. A adoção do sistema é voluntária e a plataforma não obriga os usuários a revelarem a participação da IA em seus trabalhos.

Charlie Hellman, executivo do Spotify, explicou que o uso da inteligência artificial não é uma questão binária e pode ocorrer em diferentes etapas do processo criativo. Ele destacou que não há intenção de punir artistas que utilizam a IA de forma autêntica e responsável.

Até o momento, mais de 15 gravadoras e distribuidoras firmaram compromisso para seguir o padrão estabelecido pela DDEX, conforme informou Duboff. O Spotify pretende, assim, combater práticas fraudulentas e garantir um ambiente justo para os criadores de conteúdo.

Entre as grandes plataformas de áudio, o Deezer é a única que já sinaliza consistentemente músicas produzidas totalmente por IA. A discussão sobre o tema ganhou destaque em junho, quando The Velvet Sundown, banda criada por inteligência artificial, atingiu milhões de reproduções no Spotify.

Apesar do sucesso pontual, Duboff ressaltou que as músicas geradas inteiramente por IA apresentam audiência muito baixa na plataforma. Ele afirmou que produções de fácil criação tendem a ter baixa qualidade e não conseguem atrair grande público.

O Spotify reforçou também a atualização de suas políticas para esclarecer que o uso não autorizado de IA, deepfakes e imitações sem consentimento é proibido. Conteúdos que violarem essas regras podem ser removidos da plataforma.

Com essas medidas, o Spotify busca oferecer mais clareza para os usuários e proteger a integridade do conteúdo musical, equilibrando inovações tecnológicas e respeito aos direitos dos criadores. A empresa mantém o foco em impedir a manipulação dos algoritmos por meio de práticas desleais envolvendo inteligência artificial.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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