A Starbucks anunciou nesta quinta-feira o fechamento de lojas pouco lucrativas na América do Norte e a demissão de cerca de 900 funcionários como parte de uma reestruturação de US$ 1 bilhão. A medida faz parte do plano do CEO Brian Niccol para reverter a queda nas vendas e recuperar a performance da empresa.
A reestruturação inclui o fechamento de unidades que representam cerca de 1% do total de lojas próprias na América do Norte. A maior parte desses fechamentos está prevista para ser concluída até o fim do ano fiscal. Com essa redução, a Starbucks deve encerrar o período fiscal com aproximadamente 18.300 unidades no Canadá e nos Estados Unidos, ante 18.734 unidades reportadas em julho.
Os cortes de empregos afetarão principalmente as equipes de suporte, além da eliminação de vagas em aberto. Até 29 de setembro de 2024, a empresa empregava cerca de 10 mil pessoas em funções corporativas fora das cafeterias nos EUA. A redução visa simplificar a estrutura administrativa, um dos objetivos centrais do CEO desde que assumiu o comando da companhia.
Brian Niccol, em seu primeiro ano como líder da Starbucks, tem focado na modernização das lojas, buscando reduzir o tempo de atendimento e restaurar o ambiente tradicional de cafeteria. O executivo também aposta na simplificação da gestão como estratégia para melhorar os resultados.
A rede vinha enfrentando seis trimestres consecutivos de queda nas vendas nos Estados Unidos, pressionada pelo aumento dos preços e a concorrência crescente no setor. O cenário desafiador motivou a empresa a revisar suas operações físicas e equipes, visando a eficiência operacional.
Além dos fechamentos e cortes, a Starbucks continuará investindo em tecnologia e na melhoria do quadro de funcionários para agilizar o atendimento e aprimorar a experiência dos clientes dentro das lojas. Essas ações buscam atender à demanda por um serviço mais rápido e ágil, adaptado ao mercado atual.
No início deste ano, a Starbucks já havia eliminado 1.100 cargos corporativos como parte da mesma estratégia de reestruturação. Em agosto, a empresa aplicou um reajuste salarial de 2% para todos os funcionários com salário fixo na América do Norte, uma medida que entrou em vigor para reajustar a remuneração diante do contexto econômico.
Essas iniciativas fazem parte de um esforço generalizado para ajustar a estrutura e melhorar o desempenho financeiro da Starbucks. A companhia pretende seguir monitorando os resultados e ajustando suas operações conforme as necessidades do mercado.
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Fonte: g1.globo.com
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