O episódio do programa “Jimmy Kimmel Live!” desta

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O episódio do programa “Jimmy Kimmel Live!” desta terça-feira (23), primeiro após suspensão, registrou audiência 58 vezes maior do que a média dos últimos seis meses no YouTube. O programa atingiu mais de 13,6 milhões de visualizações, contra uma média de 240 mil, segundo reportagem da CNN americana.

No episódio, Jimmy Kimmel abordou a polêmica que causou a suspensão do programa pela rede ABC. Ele reafirmou que nunca teve a intenção de fazer piada sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido no dia 10 na Universidade Utah Valley. “Eu não acho que o que vou dizer vai fazer muita diferença. Se você gosta de mim, você gosta. Se não, não gosta. Mas eu quero deixar algo claro porque é importante para mim como ser humano”, afirmou.

Kimmel também disse que não culpabiliza nenhum grupo específico pelo crime. “Esse realmente foi o oposto do que eu estava tentando dizer. Mas entendo que, para alguns, isso não tenha ficado claro ou parecia limitado. Ou as duas coisas”, explicou. Ele reconheceu que algumas pessoas ficaram chateadas com seus comentários e declarou que, na situação contrária, também se sentiria assim.

O apresentador destacou que o assassino, Tyler Robinson, não representa nenhum grupo, mas é uma pessoa doente que acredita na violência como solução. “Nunca é”, disse Kimmel.

Apesar da retratação, ele criticou o cancelamento do programa. “Esse programa não é importante. O importante é que vivemos em um país em que esse show pode existir”, afirmou.

No início da exibição, Kimmel fez uma referência indireta ao presidente Donald Trump, ao comentar que não sabia quem teve as “48 horas mais malucas”, ele ou o CEO da Tylenol. A menção se refere a uma declaração do presidente, feita no dia anterior, sobre uma suposta ligação entre o uso de paracetamol por mulheres grávidas e autismo em crianças.

Trump também comentou a retomada do programa no Twitter, criticando a decisão da ABC em recontratar Kimmel. “Não acredito que a ABC Fake News devolveu o emprego ao Jimmy Kimmel. A Casa Branca foi informada pela ABC de que o programa dele tinha sido cancelado! Algo aconteceu entre então e agora, porque a audiência dele SUMIU, e seu ‘talento’ nunca existiu”, escreveu.

A suspensão do programa ocorreu depois que Kimmel fez comentários na edição do dia 15, sugerindo que o acusado do assassinato de Charlie Kirk, Tyler Robinson, seria um republicano pró-Trump. “A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso”, disse Kimmel em seu monólogo.

Charlie Kirk foi morto durante um evento na Universidade Utah Valley no dia 10. Ele era alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e considerado um aliado do presidente Donald Trump. Tyler Robinson foi preso no dia 12 e indiciado por homicídio qualificado.

O caso provocou forte repercussão nos Estados Unidos, gerando debates sobre censura e liberdade de expressão na era Trump.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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