Circula nas redes sociais um vídeo falso que

Circula nas redes sociais um vídeo falso que mostra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recomendando um link para consulta de uma suposta indenização do governo. A publicação, divulgada em 2024 por um perfil no Facebook, utiliza imagens e áudio gerados por inteligência artificial para simular a fala do ministro.
No vídeo, Haddad responde a uma pergunta sobre a legitimidade da indenização, afirmando que ela é “100% legítima” e resultado de um processo judicial. Ele alerta sobre golpes e incentiva a consulta apenas em um site oficial, cujo link é exibido na tela junto a um ícone que imita o logotipo do governo federal.
Análise feita pelo relatório Fato ou Fake identificou que o vídeo possui 81% de probabilidade de ter sido criado com uso de inteligência artificial. O sistema Hiya Deepfake Voice Detector classificou o áudio com nota 1 em uma escala de 0 a 100, indicando alta chance de se tratar de uma manipulação deepfake.
A assessoria do Ministério da Fazenda confirmou que o material é falso e reforçou que imagens manipuladas por IA configuram prática criminosa já detectada em outras ocasiões. O ministério orienta os cidadãos a sempre verificarem informações em fontes oficiais para evitar golpes.
Este não é o primeiro caso envolvendo o uso indevido da imagem do ministro Fernando Haddad em campanhas fraudulentas. Vídeos semelhantes que atribuem declarações falsas sobre impostos e resgates no Banco Central também foram desmentidos recentemente.
A disseminação desses conteúdos deepfake eleva o risco de desinformação e golpes financeiros, principalmente entre pessoas vulneráveis que buscam benefícios governamentais. Especialistas recomendam atenção redobrada ao acessar links e checar fontes antes de realizar qualquer consulta.
O combate a notícias falsas que envolvem autoridades públicas continua sendo prioridade para órgãos de verificação e plataformas digitais. A colaboração dos usuários é fundamental para reduzir o alcance dessas fraudes pela internet.
Para esclarecer dúvidas e receber alertas sobre conteúdos falsos, o público pode acompanhar canais oficiais do governo e serviços dedicados à checagem, como o Fato ou Fake.
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Fonte: g1.globo.com
Imagem: s2-g1.glbimg.com
Fonte: g1.globo.com