Suspensão do programa jimmy kimmel live levanta críticas apó

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A rede americana ABC suspendeu o programa “Jimmy Kimmel Live!” por tempo indeterminado na quarta-feira (17), após comentários do apresentador sobre o acusado do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. A suspensão reavivou declarações feitas pelo ex-presidente Donald Trump, que havia afirmado que Kimmel seria o próximo a perder o programa, após o cancelamento do “The Late Show”, de Stephen Colbert.

Em julho, Trump criticou publicamente Colbert, Kimmel e Jimmy Fallon, classificando-os como sem talento e acusando-os de destruir a televisão americana. Com a suspensão do programa de Kimmel, Trump comemorou a decisão e reafirmou suas críticas nos seus perfis nas redes sociais, como na Truth Social, na noite de quarta-feira (18).

A suspensão ocorreu depois que Kimmel fez comentários durante um monólogo no dia 15 de janeiro, onde sugeriu que Tyler Robinson, acusado de assassinar Charlie Kirk, seria um republicano pró-Trump. Kimmel afirmou que apoiadores do movimento Make America Great Again (MAGA) tentavam minimizar a conexão do acusado com esse grupo para fins políticos.

Charlie Kirk, ativista conservador ligado ao movimento MAGA e fundador do grupo Turning Point USA, foi assassinado em 10 de janeiro durante um evento na Universidade Utah Valley. Robinson foi preso no dia 12 e indiciado por homicídio qualificado. A Promotoria de Utah acusou Robinson de diversos crimes e solicitou a pena de morte.

Andrew Alford, presidente da divisão de transmissão da Nexstar, responsável pela exibição do programa em afiliadas da ABC, qualificou os comentários de Kimmel como “ofensivos e insensíveis” em meio a um momento delicado no debate político nacional. Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), pediu que emissoras locais interrompessem a transmissão de “Jimmy Kimmel Live!” e ameaçou medidas contra a ABC e a Disney.

O assassinato de Kirk foi registrado em vídeo que mostra o momento em que ele foi baleado durante o evento. Segundo a universidade, ele foi levado ao hospital e passou por cirurgia, mas morreu poucas horas depois, confirmado pelo ex-presidente Trump.

Tyler Robinson admitiu o assassinato durante sua primeira audiência judicial e manteve comunicação com a namorada após o crime, revelando planos relacionados ao incidente. Investigadores apontaram que Robinson tinha um relacionamento com uma colega de quarto, uma mulher transgênero, e que planejava o ato com antecedência.

Charlie Kirk era figura central no ativismo conservador entre jovens, tendo fundado a Turning Point USA, organização presente em milhares de escolas americanas. Ele defendia valores cristãos, o livre mercado e o movimento MAGA, além de ter postura crítica em relação à esquerda e a temas como o aquecimento global.

Nos últimos anos, Kirk atuava como palestrante em universidades e era considerado um aliado próximo da família Trump, especialmente de Donald Trump Jr. Seu trabalho incluía programas de rádio, podcasts e publicações que criticavam o sistema educacional e promoviam sua visão política.

O assassinato de Kirk ocorreu em um contexto de crescente violência política nos Estados Unidos, com mais de 300 incidentes documentados desde os ataques ao Capitólio em 2021. A situação político-social permanece delicada e polarizada.

Jimmy Kimmel já está no ar há mais de 20 anos e acumula grande popularidade nos EUA, sendo conhecido por suas entrevistas e comentários sobre acontecimentos nacionais e internacionais. A suspensão de seu programa reflete tensões recentes entre apresentadores de TV e grupos políticos influentes.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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