A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) empossou

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) empossou três novos diretores na última quarta-feira (17), em Brasília. Tiago Chagas Faierstein assumiu como diretor-presidente, acompanhado por Rui Chagas Mesquita e Antonio Mathias Nogueira Moreira, ambos nomeados para compor a diretoria da agência.

Os novos dirigentes foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e passaram por sabatinas no Senado Federal antes da posse. O mandato dos diretores é de cinco anos, conforme previsto na legislação que rege a Anac.

Em entrevista ao g1, Tiago Faierstein destacou o orçamento da agência como um dos principais focos de sua gestão. Para 2026, a Anac terá um orçamento previsto de R$ 113,9 milhões, o que representa uma redução de 5,83% em relação ao ano anterior. Essa queda faz parte de uma tendência de diminuição dos recursos observada nos últimos anos.

Segundo estimativas internas da Anac, seriam necessários cerca de R$ 180 milhões para garantir o funcionamento adequado da agência. A diferença entre o valor previsto e o ideal pode afetar a capacidade operacional da instituição.

Além das questões orçamentárias, Faierstein apontou a alta taxa de judicialização no setor aéreo como prioridade para sua gestão. A complexidade dos processos judiciais tem sido um entrave na atuação da Anac e, segundo especialistas, é um dos principais desafios do setor.

A Anac é responsável pela regulamentação e fiscalização da aviação civil no Brasil, atuando em aeroportos como o Aeroporto Internacional de São Paulo – Cumbica, em Guarulhos. A nova diretoria inicia o mandato em um momento marcado pela necessidade de ajustes financeiros e desafios regulatórios.

A posse dos novos diretores ocorre em meio a debates sobre a eficiência da agência e sua capacidade de responder às demandas do setor aéreo, o que inclui lidar com questões judiciais e limitações orçamentárias.

Assim, a direção da Anac terá como desafio equilibrar recursos financeiros reduzidos com a necessidade de manter a regulação adequada do setor, buscando garantir o funcionamento do transporte aéreo no Brasil nos próximos anos.

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Fonte: g1.globo.com