O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (16) que o tarifaço imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros tem caráter político e não econômico, e destacou que a medida não deve impactar significativamente as exportações do Brasil. Haddad ressaltou que a maior parte dos produtos exportados pode ser redirecionada a outros mercados.

Durante evento que apresentou um plano de socorro a empresas afetadas pelas tarifas americanas, Haddad citou setores como petróleo, grãos, pescado e carne para exemplificar a diversidade e a qualidade dos produtos brasileiros. Segundo ele, há demanda suficiente no mercado internacional para absorver a oferta brasileira, minimizando os efeitos do tarifaço dos EUA.

O ministro afirmou que a estratégia do governo é evitar prejuízos às empresas exportadoras por meio de apoio financeiro e ampliação da busca por novos mercados. Ele também ressaltou a possibilidade de o café brasileiro sair da lista dos produtos com tarifas adicionais aplicadas pelos Estados Unidos, o que geraria alívio para um dos setores tradicionais do comércio exterior brasileiro.

A imposição de tarifas por parte dos EUA tem gerado preocupação em diversas áreas da economia, mas a equipe econômica do governo brasileiro avalia que as medidas são motivadas por questões políticas e não refletem problemas estruturais na qualidade ou competitividade dos produtos nacionais.

O plano de socorro anunciado inclui medidas para mitigar o impacto das tarifas, como linhas de crédito e estímulos à exportação. O governo mantém diálogo aberto com o setor produtivo para identificar dificuldades e ajustar as ações conforme necessário.

Ainda segundo Haddad, o Brasil busca fortalecer relacionamentos comerciais com outros países e blocos econômicos para diversificar destinos das exportações. Essa estratégia, segundo ele, contribuirá para reduzir a dependência do mercado americano e aumentar a resiliência da economia brasileira frente a medidas protecionistas externas.

A expectativa é que, com a redistribuição das exportações e o suporte governamental, o impacto do tarifaço americano seja minimizado e as empresas mantenham sua atuação exportadora com estabilidade. O governo acompanha os desdobramentos das tarifas e se compromete a atuar para preservar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado global.

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Fonte: g1.globo.com