A segunda edição do festival The Town reuniu 420 mil pessoas e terminou no domingo (14) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. No mesmo dia, foi anunciada a realização do Rock in Rio 2026, marcada para os dias 4 a 7 e 11 a 13 de setembro no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Ambos os eventos são produzidos pela empresa Rock World.
O The Town contou com mais de 100 shows ao longo de cinco dias, além de cerca de 80 ativações de marcas espalhadas pelo local, oferecendo mais de 70 opções de brindes. Os participantes precisaram enfrentar filas e participar de experiências para garantir os brindes, repetindo o formato já adotado pelo Rock in Rio, que tem na Cidade do Rock uma área dedicada a entretenimento paralelo aos palcos.
Segundo o produtor do evento, Roberto Medina, a principal exigência é a ausência de marcas nos palcos. “O palco é do artista. As marcas estão na Cidade do Rock, mas não no palco. Isso é rigoroso desde o primeiro Rock in Rio”, declarou ao g1. A mesma regra vale para o The Town, impedindo a presença de logotipos nos espaços de shows e o batismo dos palcos com nomes de empresas. Essa condição faz parte dos contratos com os artistas, para evitar que as marcas desviem o foco das apresentações e comprometam a identidade dos shows.
Outra exigência da produção está relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas. Destilados de maior teor não são permitidos na área da plateia, uma medida adotada desde a primeira edição do Rock in Rio. “Neguei muitas vezes patrocínios de bebidas destiladas na área da pista. Sou um dos únicos festivais do mundo que não permite bebidas de alto teor alcoólico, desde o primeiro Rock in Rio. É uma questão de segurança”, afirmou Medina.
A restrição não se aplica à venda de cervejas, que continuam liberadas. O motivo, segundo o produtor, é que a bebida tem efeito mais leve e está alinhada com a proposta familiar dos eventos. Manter essa limitação é visto como fundamental para construir a imagem de segurança dos festivais.
O modelo adotado pela Rock World busca equilibrar experiências de marca com a valorização dos artistas e a segurança do público. Desde o primeiro Rock in Rio, essa estratégia vem sendo mantida para preservar a identidade dos shows e garantir uma convivência apropriada no espaço dos festivais.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com