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O serviço ferroviário para Machu Picchu, principal atração

O serviço ferroviário para Machu Picchu, principal atração
  • Publishedsetembro 15, 2025

O serviço ferroviário para Machu Picchu, principal atração turística do Peru, foi suspenso nesta segunda-feira (15) devido a um protesto de moradores que bloquearam os trilhos da ferrovia. O bloqueio ocorre como parte de uma reivindicação para que uma nova empresa assuma o transporte terrestre entre a estação de trem e o sítio arqueológico, após o fim de uma concessão de 30 anos.

A ferrovia, operada pela PeruRail, é o principal meio de acesso para visitantes que chegam de Cusco, cidade situada a cerca de 110 km de Machu Picchu. A suspensão das operações afeta diretamente o fluxo diário de cerca de 4.500 turistas, conforme dados do ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru, e ainda não há estimativa oficial sobre o número de visitantes retidos.

Moradores envolvidos no protesto utilizam pedras e troncos para bloquear a via férrea, conforme informou uma fonte policial à AFP. A Frente de Defesa dos Interesses de Machu Picchu, grupo responsável pela mobilização, anunciou no domingo uma greve indeterminada que deve continuar até que a nova empresa de transporte terrestre entre em funcionamento.

Em comunicado, a PeruRail confirmou a suspensão temporária do serviço ferroviário devido ao bloqueio, mas destacou que a empresa Consettur Machupicchu, que opera os ônibus entre a estação e o sítio, continuará suas atividades normalmente, apesar do fim da concessão. A questão da concessão é o centro do conflito entre moradores e as empresas envolvidas.

O impacto do protesto ultrapassa o aspecto local, atingindo o turismo e a imagem do Peru internacionalmente. Carlos Milla, ex-presidente da Câmara de Turismo de Cusco, afirmou que os protestos prejudicam o prestígio do país e afetam diretamente os turistas.

A suspensão do trem ocorre em um momento crítico para o turismo peruano, que depende amplamente da visitação a Machu Picchu, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1983. Até o momento, as autoridades não divulgaram um plano de evacuação ou estratégias para minimizar o impacto sobre os visitantes.

O cenário permanece tenso, com a mobilização dos moradores condicionando a retomada do serviço ferroviário à resolução do conflito sobre a gestão do transporte terrestre. A situação segue acompanhada por autoridades locais e nacionais, que ainda não informaram medidas adicionais para solucionar a impasse.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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