Economia

As exportações da China cresceram 4,4% em agosto

As exportações da China cresceram 4,4% em agosto
  • Publishedsetembro 8, 2025

As exportações da China cresceram 4,4% em agosto na comparação anual, registrando o ritmo mais lento em seis meses, conforme dados alfandegários divulgados nesta segunda-feira (26). A desaceleração ocorre após o breve impulso gerado pela trégua tarifária com os Estados Unidos, enquanto a demanda em outras regiões amenizou o impacto sobre a economia chinesa.

O crescimento ficou abaixo da previsão média de 5% apontada por pesquisa da Reuters e inferior ao aumento de 7,2% registrado em julho. Além disso, as importações chinesas cresceram 1,3% em agosto, também abaixo da expectativa de 3% e do avanço de 4,1% do mês anterior.

As exportações para os Estados Unidos caíram 33,12% em relação ao mesmo mês do ano passado, reflexo das tarifas aplicadas durante a disputa comercial entre os dois países. Por outro lado, as remessas para os países do Sudeste Asiático tiveram alta de 22,5% em agosto, mostrando esforços dos fabricantes chineses para diversificar os mercados.

Autoridades chinesas têm contado com os produtores para expandir as vendas em regiões como Ásia, África e América Latina, buscando compensar os efeitos das tarifas impostas pela administração do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Mesmo assim, nenhum desses mercados tem o tamanho ou o poder de consumo comparável ao dos Estados Unidos, que absorvem mais de US$ 400 bilhões em produtos chineses anualmente.

A desaceleração nas exportações ocorre em um momento em que a China enfrenta desafios internos, como baixo consumo doméstico, e riscos externos ligados à instabilidade das relações comerciais. O governo chinês busca evitar medidas fiscais emergenciais no curto prazo, confiando na diversificação dos mercados e na resiliência do setor manufatureiro para alcançar a meta anual de crescimento econômico de cerca de 5%.

Os dados mais recentes destacam a continuidade da pressão sobre a balança comercial chinesa em meio a fatores externos, como as tarifas e a desaceleração global, e internos, como a moderação do consumo. A economia chinesa permanece vulnerável a choques externos, mas as ações para ampliar as exportações a outras regiões indicam uma estratégia para minimizar os impactos.

Em resumo, a desaceleração das exportações em agosto reflete a redução do impulso momentâneo dado pela trégua comercial com os EUA e evidencia a importância crescente da diversificação de mercados para a China. As autoridades continuam trabalhando para equilibrar o ritmo das vendas externas com as condições econômicas domésticas e globais.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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