A cantora Lauryn Hill se apresentou no último

A cantora Lauryn Hill se apresentou no último sábado (6) no festival The Town, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e mostrou sua capacidade de renovação artística ao longo de mais de 30 anos de carreira. Apesar do show potente e da sequência de hits, o público presente ficou abaixo do esperado para a magnitude da artista.
A apresentação teve início com um atraso de 18 minutos. A DJ do show, Reborn, informou que Lauryn estava se arrumando no camarim antes de subir ao palco. Para preparar a plateia, a DJ tocou músicas brasileiras que exaltam a negritude, criando o clima para o espetáculo que viria a seguir.
Lauryn começou o show vestindo um sobretudo dourado e um terno com estampa animal print, ao som de “Everything is Everything”, que foi apresentada em uma versão estendida e mais suingada. A artista é conhecida por levar versões diferentes de suas músicas para os palcos, mantendo e ampliando o impacto das canções.
O repertório foi composto principalmente por faixas do álbum solo da cantora, “The Miseducation of Lauryn Hill”, lançado há mais de 20 anos e considerado um dos maiores álbuns da história, segundo a Apple Music. Entre os destaques estavam “Lost Ones”, “Ex-Factor” e “When it Hurts So Bad”.
Durante a interpretação de “To Zion”, Lauryn dividiu o microfone com seu filho mais novo, Zion, para quem a música foi dedicada. O momento foi acompanhado por imagens do pequeno no telão, criando uma atmosfera íntima entre mãe e filho.
No palco, os filhos de Lauryn, YG e Zion Marley, também se apresentaram, homenageando o avô Bob Marley e celebrando as raízes jamaicanas. Eles cantaram músicas próprias, além de versões de músicas consagradas, como “Everything’s Gonna Be Alright”, “Marching to Freedom” e “Premature Paradise”.
Lauryn Hill também trouxe ao palco Wyclef Jean, ex-companheiro no grupo Fugees, para participar da apresentação de hits do trio, incluindo “How Many Mics”, “Killing Me Softly With His Song” e “Fu-Gee-La”. No telão, imagens dos Fugees e de artistas negros ao redor do mundo foram exibidas durante o show.
A banda que acompanhou Lauryn manteve o ritmo intenso da cantora, que combina elementos de rap, soul, gospel, reggae, blues, funk e dancehall em seu repertório. A diversidade musical reforçou a versatilidade da artista em se adaptar e renovar seu som.
No entanto, um ponto que chamou atenção foi a ausência de “Doo Wop (That Thing)”, um dos maiores sucessos da carreira de Lauryn Hill, o que gerou surpresa e foi considerado uma lacuna no repertório.
Apesar da plateia aquém do esperado para uma artista de sua dimensão, o espetáculo provou a capacidade de Lauryn Hill em manter a relevância e ofertar experiências musicais marcantes após mais de três décadas de carreira.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com