O vocalista do CPM 22, Badauí, comentou sobre

Imagem: s2-g1.glbimg.com

O vocalista do CPM 22, Badauí, comentou sobre o sucesso e os desafios da banda na turnê que marca os 30 anos do grupo, com show programado para o domingo (7) no festival The Town, em São Paulo. Em entrevista ao podcast e videocast g1 Ouviu, nesta sexta-feira (5), ele falou sobre críticas à sua forma de cantar e a evolução da banda ao longo das décadas.

Badauí destacou que enfrentou mais “hate” do que críticas construtivas, especialmente de jornalistas. “Não sou um exemplo de cantor, eu desafino, semitono. Mas não posso me acomodar. Dentro do ideal para o CPM, acho que atingi uma condição legal. Não foi fácil, estudei bastante”, afirmou. O vocalista ressaltou que sua voz carrega um sotaque paulistano, refletindo a influência da zona oeste da cidade.

O CPM 22 alcançou sucesso nacional no início dos anos 2000 com músicas como “Tarde de outubro”, “Não Sei Viver Sem Ter Você” e “Um Minuto para o Fim do Mundo”. Apesar disso, a banda manteve laços com a cena underground durante toda a trajetória. Badauí relembrou a distribuição de demos a R$ 2 para divulgar a banda nos primeiros anos e falou sobre como a relação com o público era construída na época, quando os fãs gravavam discos em fitas e ouviam as faixas repetidamente.

O cantor destacou ainda o papel das redes sociais para o crescimento dos festivais como o The Town. “Essa ânsia de estar nos rolês levou os jovens para os lugares”, disse, afirmando que participar de eventos desse porte é fundamental para atrair novas gerações. Badauí disse que não vê problema em incluir sucessos antigos no repertório. “No final, são todas músicas nossas, que a gente adora”.

Ao falar sobre a trajetória pessoal, Badauí lembrou a música “Regina Let’s Go”, inspirada em um relacionamento passado, e comentou que ainda mantém contato com a pessoa a quem a canção se refere, embora ela não seja mais chamada pelo apelido usado na letra. Ele revelou ter se policiado para evitar o efeito da fama nos anos 2000, preocupado em preservar sua imagem na cena musical de onde veio.

Questionado sobre o reconhecimento nas ruas, Badauí admitiu que se acostumou com a atenção, mas ressaltou que tenta manter sua rotina e não se deixar iludir. Ele ainda avaliou o impacto da MTV Brasil na carreira do CPM 22 e de outras bandas da nova geração, citando o papel da emissora no ensino musical e cultural, com destaque para campanhas contra preconceitos e homofobia.

Por fim, o vocalista falou sobre a maturidade crítica adquirida pelo CPM 22 ao longo do tempo, que se expressa não só nas letras mas também nas opiniões em entrevistas e declarações públicas. “A forma crítica de ser um cara que ouve punk rock não é só através da música”, disse Badauí.

A entrevista completa ficará disponível em vídeo e podcast nas plataformas do g1, YouTube, TikTok e demais serviços de áudio.

Palavras-chave relacionadas para SEO: CPM 22, Badauí, The Town, hardcore melódico, festival de música, punk rock, rock brasileiro, turnê 30 anos, músicas CPM 22, rock paulista, crítica musical, MTV Brasil, cenário underground, redes sociais, música brasileira.

Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Sair da versão mobile