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O governo federal publicou nesta quinta-feira (4) o edital para a construção de um trecho de 35,75 km da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol II), na Bahia, com previsão de início das obras para o final do primeiro semestre de 2026. O objetivo é expandir a malha ferroviária para facilitar o escoamento da produção agrícola e fortalecer o comércio entre o Brasil, países andinos e Ásia.
O trecho a ser construído está localizado entre os municípios de Guanambi e Caetité, na região do sertão baiano. O investimento previsto para a elaboração do projeto e a execução da obra é de R$ 507,1 milhões. A conclusão está estimada para ocorrer em 43 meses após o início dos trabalhos.
A Fiol II faz parte do projeto maior da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que terá cerca de 485 km de extensão e ligará Caetité a Barreiras, ambos na Bahia. Esta ferrovia pretende se tornar um corredor logístico estratégico para escoar grãos e outras commodities produzidas na região oeste do estado.
Segundo André Luís Ludolfo, diretor de Empreendimentos da Infra S.A, o traçado do trecho a ser licitado foi modificado para garantir a segurança ambiental e estrutural do reservatório de Ceraíma, que abastece vários municípios locais. O trajeto anterior passava muito próximo da barragem, o que poderia causar danos.
A Fiol, como um corredor ferroviário, também está vinculada ao projeto da rota bioceânica, que visa conectar o oceano Atlântico ao Pacífico, iniciando no Porto de Ilhéus, na Bahia, e terminando no Porto de Chancay, no Peru. Essa ligação promoverá um novo eixo comercial do Brasil com mercados asiáticos e dos países andinos.
A ferrovia ainda terá integração com a Ferrovia Norte-Sul, a partir de Figueirópolis, no Tocantins. Essa conexão permitirá ampliar a malha ferroviária brasileira, gerando sinergias para o transporte e o comércio interno. Atualmente, dos 485 km da Fiol II, cerca de 245 km já contam com trilhos instalados; o restante encontra-se em construção ou aguardando licitação.
As obras da Fiol II devem gerar aproximadamente 2.400 empregos diretos na região, segundo o governo, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico no oeste da Bahia. A expectativa é que a ferrovia fortaleça o comércio interno e facilite a exportação de produtos agrícolas e fertilizantes pelo Porto de Ilhéus.
A Fiol, com cerca de 1.527 km em sua totalidade, terá papel essencial na integração logística entre o litoral do estado da Bahia e o centro do país, alinhando-se a outras ferrovias para formar um sistema de transporte mais eficiente.
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Fonte: g1.globo.com
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