O Google foi condenado nesta quarta-feira (3) a

O Google foi condenado nesta quarta-feira (3) a pagar US$ 425,7 milhões por violação de privacidade de quase 100 milhões de usuários nos Estados Unidos. A decisão foi tomada por um tribunal federal em São Francisco, no estado da Califórnia.
O processo envolveu alegações de que o Google continuou coletando dados privados por meio de aplicativos em smartphones mesmo após os usuários terem desativado essa opção. A ação coletiva foi apresentada em julho de 2020, destacando a interceptação ilegal das atividades privadas dos consumidores em dispositivos móveis.
Os jurados concluíram que o Google violou a privacidade ao manter a coleta de dados sem consentimento, configurando uma ilegalidade na prática da empresa. O montante da indenização visa compensar os danos causados a quase 100 milhões de usuários afetados.
São Francisco abriga o Vale do Silício, centro tecnológico onde muitas das maiores empresas de tecnologia estão localizadas, o que torna o desfecho do caso relevante para o setor. A decisão judicial ressalta a necessidade de respeitar os direitos de privacidade em um ambiente digital que envolve bilhões de usuários.
Embora o Google ainda possa recorrer da sentença, a condenação reforça o debate sobre o controle dos dados pessoais na era digital e a responsabilidade das empresas em respeitar as escolhas dos consumidores. Esta é uma das maiores indenizações por danos relacionados à privacidade já impostas a uma empresa de tecnologia.
O caso aponta para uma maior fiscalização no uso de informações pessoais, mostrando que práticas consideradas intrusivas podem resultar em consequências jurídicas significativas. Especialistas afirmam que o resultado pode estabelecer precedentes para outras ações contra empresas que atuam no mercado digital.
A empresa ainda não divulgou nota oficial sobre a condenação, mas o caso já movimenta discussões sobre a privacidade dos usuários e a regulação das grandes plataformas online. A sentença poderá influenciar futuras políticas de proteção de dados nos Estados Unidos e no mundo.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com