O estilista italiano Giorgio Armani morreu na quinta-feira (4), aos 91 anos, em Milão. Fundador de uma das maiores marcas de luxo do mundo, ele deixou uma fortuna de US$ 12,1 bilhões, valor que cresceu 124% em cinco anos, segundo a revista Forbes.
A empresa liderada por Armani fatura cerca de 2,3 bilhões de euros anualmente. Sua posição entre os bilionários da Forbes era a 234ª, acima de nomes como o brasileiro André Esteves e o executivo Patrizio Bertelli.
Em entrevista ao jornal Financial Times, uma semana antes de sua morte, Armani falou sobre os planos de sucessão da marca, afirmando que a transição seria gradual e confiada a pessoas próximas. Ele citou familiares e o estilista Leo Dell’Orco, diretor de design masculino, sem revelar nomes específicos.
Documentos divulgados pela agência Reuters indicam que a sucessão envolveria sua irmã Rosanna e os sobrinhos Silvana, Roberta e Andrea Camerana, todos ativos na empresa e na fundação do estilista.
Armani destacou que gostaria que a sucessão ocorresse de forma orgânica, sem rupturas. Ele afirmou também que ainda supervisionava a direção criativa da marca aos 91 anos e considerava o trabalho duro essencial para o sucesso.
A marca divulgou uma nota informando que o estilista faleceu pacificamente, cercado por familiares, e que continuou trabalhando até os últimos dias, dedicando-se a projetos e coleções.
Reconhecido pela atuação em alta-costura, prêt-à-porter, acessórios, perfumes, joias e projetos arquitetônicos, Armani deixou legado em várias cidades globais como Milão, Paris, Nova York, Tóquio, Seul e Xangai.
Sua marca tem 50 anos de história e, segundo a nota oficial, ele foi movido por curiosidade e atenção às pessoas, criando um diálogo aberto com o público e consolidando-se como figura respeitada.
O velório ocorre neste sábado (6) e domingo (7), em Milão, e, conforme pedido de Armani, o funeral será privado.
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Fonte: g1.globo.com
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