Economia

Brasil registra recorde de 420 blocos exploratórios de petró

Brasil registra recorde de 420 blocos exploratórios de petró
  • Publishedsetembro 2, 2025

Em 2024, o Brasil alcançou o recorde de 420 blocos exploratórios de petróleo e gás sob contrato, conforme relatório divulgado pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP). O número representa o maior volume registrado desde a criação da agência e reflete o aumento nas atividades de exploração em todo o país.

Os contratos para exploração e produção no setor são divididos em duas fases: exploração e produção. Na primeira, as empresas realizam estudos para identificar possíveis reservatórios de petróleo ou gás natural nas áreas arrematadas. Se não forem identificados reservatórios, as empresas podem devolver os blocos à ANP, que pode disponibilizá-los em futuras licitações.

Em 2024, foram assinados 182 novos contratos de exploração, superando o recorde anterior de 67 contratos, registrado em 2018. Esse aumento reflete a intensificação do interesse comercial e técnico nas áreas petrolíferas brasileiras.

Do total de blocos contratados, 278 estão localizados em terra, enquanto 142 são no ambiente marítimo. Apesar de menos blocos, a área marítima representa cerca de 60% da área total contratada, aproximadamente 107 mil km², devido ao maior tamanho médio dos blocos offshore.

Entre as bacias marítimas, a Bacia de Pelotas lidera com 44 blocos contratados, seguida pela Bacia de Santos com 32 blocos, que concentra a maior área contratada no mar. Em terra, a Bacia Potiguar se destaca com 151 blocos sob contrato, dos quais 104 foram firmados em 2024. As bacias do Recôncavo da Bahia, de Sergipe-Alagoas e do Espírito Santo também têm números significativos de blocos em terra.

No ambiente offshore, a Petrobras lidera a exploração, com 61 blocos em operação, seguida pela Shell, com 23 blocos, e pela Chevron, com 15. Em terra, a Elysian Petroleum possui 122 blocos sob contrato, seguida pela Petro-Victory, com 34, e pela Imetame, com 23.

O relatório da ANP indica que 92% dos blocos estavam ativos em 2024. Entre os motivos para a inatividade de alguns blocos estão atrasos no licenciamento ambiental, especialmente na Margem Equatorial, região estratégica para a indústria de óleo e gás.

Entre 2016 e 2024, foram emitidas 54 Declarações de Comercialidade, que confirmam a viabilidade técnica e comercial para a produção de petróleo ou gás nas áreas avaliadas pelas empresas.

O documento projeta investimentos de US$ 2,33 bilhões na fase de exploração entre 2025 e 2028. Do total, US$ 1,55 bilhão, equivalente a 67%, está previsto para 2025. A maior parte dos recursos, cerca de 94% ou US$ 2,20 bilhões, será destinada aos blocos marítimos, enquanto os blocos terrestres receberão cerca de US$ 130 milhões, aproximadamente 6% do total.

A expansão dos contratos exploratórios e os investimentos previstos indicam maior dinamismo no setor petrolífero nacional, com atenção especial para as áreas marítimas e terrestres que integram o planejamento estratégico do país para os próximos anos.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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