A fintech Monbank sofreu um ataque hacker no

A fintech Monbank sofreu um ataque hacker no dia 2 de agosto que resultou no desvio de R$ 4,9 milhões da sua conta de reserva. A instituição informou que R$ 4,7 milhões foram recuperados e os R$ 200 mil restantes estão sendo rastreados e bloqueados com o apoio de instituições financeiras.

O incidente ocorreu na conta de reserva da Monbank, sem comprometer as contas dos clientes. A fintech afirmou, em nota, que não houve vazamento de dados nem prejuízo à base de clientes. Ao identificar o ataque, a área de segurança cibernética interrompeu as operações e comunicou o caso às autoridades competentes.

Foram detectadas tentativas de invasão ao sistema STR, usado para transferências TED, e ao sistema PIX. A Monbank destacou que as múltiplas camadas de segurança permitiram identificar e bloquear rapidamente as operações suspeitas, evitando danos maiores ao sistema.

Este caso representa o terceiro ataque hacker contra o setor financeiro brasileiro em dois meses. No início de julho, a C&M Software, empresa que conecta instituições financeiras ao Banco Central, sofreu um ataque à sua infraestrutura, com possível desvio de até R$ 1 bilhão.

Na última sexta-feira (29), a Sinqia, responsável pela conexão entre bancos e o sistema PIX, também foi alvo de ataque hacker. Cerca de R$ 710 milhões foram desviados em transações não autorizadas, segundo informações divulgadas. Fontes indicam que as instituições mais afetadas foram o HSBC, com cerca de R$ 670 milhões, e a fintech Artta, com aproximadamente R$ 41 milhões.

Reportagens mostram que a Sinqia conseguiu bloquear cerca de R$ 589 milhões, o que corresponde a 83% do valor desviado. O Banco Central vem acompanhando os casos e reforçando as medidas de segurança no setor financeiro digital.

Os recentes ataques ressaltam a vulnerabilidade dos sistemas de pagamento eletrônicos e transferências financeiras no Brasil. As instituições buscam aprimorar a segurança cibernética para evitar novos incidentes e minimizar prejuízos.

Apesar dos incidentes, as principais plataformas e instituições financeiras continuam avançando em investimentos para fortalecer a proteção contra fraudes e invasões. O setor financeiro mantém diálogo constante com autoridades para melhorar a resposta a ataques cibernéticos.

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Fonte: g1.globo.com